domingo, 16 de novembro de 2008

Recordar é viver

Essa foto é bastante significativa: é do tempo em que a Iza e a Silvia tinham salão de beleza ao lado do bar. Também é do tempo que o Vildemar tinha mais cabelo e essa turma toda era bem mais jovem.

Nesta foto aparecem o Rogério (que fim levou?), Eraldo (fazendo beicinho), Lindinaldo, Bento (fazendo gracinha) e Átila.

Fique sabendo

De onde vem a expressão "rodar a baiana"?

Rodar a baiana é armar um barraco, fazer uma confusão. O Carnaval já era uma farra no início do século, e como toda bagunça que se preze, tinha confusão. A mais repetida explicação para a expressão "rodar a baiana" vem justamente daí: em meio aos desfiles da época no Rio de Janeiro, alguns gaiatos já tinham a mania de passar a mão no bumbum da mulherada.

Isso também acontecia com as baianas - era um beliscão, um grito e um giro. Até que elas começaram a desfilar com guarda-costas disfarçados, capoeiristas vestidos como elas que revidavam com navalhas, e aí você tem a autêntica rodada de baiana: belisco, giro, confusão.


Comida de buteco

Carne moída a putanesca

Ingredientes

500 g de carne moída (patinho)
10 azeitonas pretas sem o caroço
1 colher (sopa) de alcaparras
1 colher (sopa) de orégano (ou o quanto baste)
1 colher (sopa) de manjericão (ou o quanto baste)
1 dente de alho picado
3 tomates sem as sementes (cortados em cubos)
5 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 cebola grande (cortada em cubos)
2 tabletes de caldo de carne
1 colherinha (2 g) de ajinomoto
Quanto baste de pimenta calabresa desidratada

Modo de Preparo

- Coloque o azeite na panela, deixe-o ficar moderadamente quente
- Acrescente a cebola e o alho refogando-os até começarem a dourar
- Agora refogue a carne moída e acrescente os dois tabletes de caldo de carne e o aji-no-moto
- A carne deve secar totalmente (não acrescente água e não tampe a panela) ficando bem moreninha
- Agora é hora de acrescentar os tomates picados, as azeitonas pretas sem caroço e as alcaparras
- Mexa bem e para finalizar acrescente o orégano, o manjericão e a pimenta calabresa, mexa mais um pouco e é só servir
- Basta uma saladinha de alface e arroz para acompanhar.



Conheça Duque de Caxias, na Baixada Fluminense

O amigo Valtinho, frequentador do Bar do Ceará é torcedor do Vasco da Gama. Ele nasceu no município de Duque de Caxias, localizado na Baixada Fluminense no Rio de Janeiro. Em homenagem a ele publicamos um histórico e fotos do municipio.

O povoamento da região hoje ocupada por Duque de Caxias começou por uma área doada por Estácio de Sá em 1565 a vários sesmeiros, dentre os quais se encontrava Cristóvão Monteiro, beneficiado com uma expressiva faixa de terra às margens do Rio Iguaçu. O local hoje é conhecido como Núcleo Colonial São Bento, tombado pelo Patrimônio Histórico da União e mantido pela Diocese de Duque de Caxias.

A casa e a capela da antiga Fazenda São Bento estão praticamente em ruínas.Por volta de 1610, foi erguida a Igreja de Nossa Senhora das Neves, considerada Capela Curada da Freguesia. Já no século XVIII, foi construída a Igreja Nossa Senhora do Pilar transformada em Matriz da Vila e localizada junto ao Porto do Pilar, embarcadouro encarregado de receber e transportar para o Porto do Rio de Janeiro, na Praça XV, o ouro e as pedras preciosas provenientes de Minas Gerais, que aqui chegavam em lombo de burros, através do Caminho Novo. Dele ainda resta um trecho que liga Pilar a Xerém, rebatizado com o nome de Estrada Dona Tereza Cristina.

A região de Duque de Caxias era grande produtora de açúcar e cachaça. Chegou a dispor de 14 embarcadouros, inclusive no Rio Sarapuí, que dava acesso à residência de dona Domitila de Castro, a Marquesa de Santos, local hoje denominado Vila São José. Com o fim da escravidão, que provocou a derrocada da economia agrária, as terras foram abandonadas pelos colonizadores e só voltaram a ser ocupadas no meio do século XX.

Em 1928, foi dado um impulso maior com a inauguração da Estrada Rio-Petrópolis, hoje Avenida Presidente Kennedy, pelo Presidente da República Washington Luiz. A Vila Meriti conquistou sua emancipação política com o nome de Duque de Caxias em 31 de dezembro de 1943. O nome foi em homenagem ao Marechal Luís Alves de Lima e Silva, que nasceu m 1803 na Fazenda São Paulo, na localidade hoje chamada de Taquara, no 3° Distrito, e batizado na Igreja de Nossa Senhora do Pilar.

A economia nos tempos coloniais baseava-se no cultivo da cana-de-açúcar e, em escala menor, da mandioca, milho, arroz e legumes. O café passou também a ser explorado mais tarde. Os rios Estrela, Inhomirim, Pilar e Iguaçu, eram então navegáveis e assim facilitavam a saída dos produtos vindos do interior do País com destino ao Rio de Janeiro. Os Rios e a Baía da Guanabara desempenharam um importante papel no que diz respeito ao transporte de mercadorias e de passageiros.

Com a chegada da estrada de ferro, em 1886, ligando a Estação de Meriti à cidade do Rio de Janeiro, os rios deixaram de ser utilizados, o que acabou provocando uma situação de abandono na região da Baixada. Sofrendo com a falta de saneamento básico, a região só veio a ser abastecida de água em 1916. Cinco anos antes, inaugurou-se o prolongamento do trecho suburbano, interligando com Raiz da Serra. Apenas em 1924, instalou-se a primeira rede elétrica.

O município de Duque de Caxias possui dois importantes bens tombados pelo Patrimônio Histórico Nacional: a Igreja de Nossa Senhora do Pilar e a Casa e Capela da antiga Fazenda São Bento. A primeira está localizada no bairro Pilar e a segunda em São Bento, ambos no segundo distrito.

Duque de Caxias foi sede da Fabrica Nacional de Motores, que iniciou suas atividades em 1940 produzindo motores para aviões. Foi transformada em sociedade anônima em 1947, após a Segunda Guerra Mundial, passando a fabricar caminhões pesados com motor diesel. Em 1968 o governo Federal, maior acionista, transferiu a FNM para a iniciativa privada, no caso a Alfa Romeo.

Adquirida pela Fiat posteriormente, se transferiu para o Estado de Minas Gerais próximo ao final dos anos 70, deixando milhares de moradores da região desempregados. Atualmente parte das instalações da antiga fábrica está sendo utilizada pela indústria de carrocerias de ônibus Ciferal.

Já a Refinaria Duque de Caxias (Reduc), da Petrobras é a maior fonte de renda do Município. Ela foi inaugurada no início do ano de 1961, em extensa área localizada à margem da Baía da Guanabara, totalizando cerca de 10 milhões de metros quadrados, onde também estão instaladas várias indústrias químicas.

Sua produção atual está em torno de 250 mil barris diários de petróleo, através de 25 unidades de processamento, 2 centrais termoelétricas e 1 sistema de tratamento de afluentes. Possui também um grande parque de armazenamento com 275 tanques para petróleo cru, produtos intermediários e acabados. Os derivados produzidos pela Reduc são exportados para diversos países. Dentre as 632 maiores refinarias do mundo, a Reduc ocupa honrosamente o 19° lugar entre as mais complexas.

Monumento ao Duque de Caxias.

Rodovia Wasghinton Luiz.

Museu da Taquara. Igreja de Nossa Senhora do Pilar. Casa da Fazenda São Bento. Capela da Fazenda São Bento.

Refinaria Duque de Caxias.

Biblioteca Municipal