terça-feira, 18 de setembro de 2012

Campanha de vacinação contra raiva imuniza mais de 27 mil animais

Os números são do último final de semana.

No sábado (15/9), ocorreu a primeira fase da campanha, em 22 cidades do Distrito Federal. A próxima fase será realizada no próximo sábado (22/9), em Ceilândia, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo 1 e 2, Samambaia, Santa Maria e Taguatinga.

Todos os cães e gatos com mais de três meses de vida que não receberam as duas doses da vacina em maio devem participar desta campanha. A imunização poderá ser feita em 154 postos. Os cães devem ser levados em coleira, e os gatos em caixas apropriadas para viagens.


Os animais mais novos, que ainda não completaram três meses de idade, podem ser vacinados de segunda a sexta-feira, na Diretoria de Vigilância, no Setor SAIN - Estrada Contorno do Bosque, Lote 4, ou nas inspetorias de saúde de Ceilândia, Guará, Sobradinho, Brazlândia, Planaltina, Núcleo Bandeirante ou Taguatinga.

A raiva é uma doença que ataca os mamíferos. Ataca o sistema nervoso central, invariavelmente fatal. Os principais sintomas são: angústia, dor de garganta, dor de cabeça, febre e mal-estar. Depois disso, ocorrem delírios, convulsões e morte. Os principais transmissores são os cães, gatos e morcegos, mas outros mamíferos também podem passar a doença para os humanos.

Raiva humana

O único caso registrado no DF ocorreu em 1978. Como estão ocorrendo muitos casos de raiva em morcegos, além de bois e cavalos, a secretaria de Saúde alerta que qualquer pessoa que tiver contato com esses animais com suspeita de raiva deve procurar os postos de saúde e descobrir se existe a necessidade de vacinação.

Cão recebe a vacina.
Projeto busca resgatar registros dos séculos 18 e 19 sobre região do DF

Intenção é catalogar registros dos séculos 18 e 19 sobre a então Capitania de Goiás, que abrigava o Distrito Federal. Documentos que por muito tempo ficaram perdidos nos arquivos de Brasil e Portugal revelam detalhes da cartografia e da formação territorial da região

Renato Alves - Correio Braziliense

Jader de Oliveira, Elias Manoel e Wilson Júnior identificam e tratam os documentos resgatados pelo Arquivo Público do DF

O Distrito Federal começou a ser traçado muito antes do início da sua construção, nos fins dos anos 1950. Sobre lombo de burro, europeus cruzaram o Planalto Central nos séculos 18 e 19 para registrar tudo o que havia nessas terras. Os aventureiros deixaram como herança mapas e relatórios a respeito da região. No entanto, por mais de dois séculos, tal tesouro se perdeu em arquivos do Brasil e de Portugal. Agora, estão sendo recuperados, estudados e catalogados por historiadores radicados em Brasília.

O trabalho faz parte do projeto Documentos de Goiás, iniciado após a criação do Núcleo de Documentação Cartográfica e Icnográfica do Arquivo Público do DF, em março do ano passado. Desde então, dois servidores da instituição ganharam a missão de garimpar mapas com referências sobre o Distrito Federal. Até agora, reuniram mais de 60 documentos, incluindo o primeiro mapa da Capitania de Goiás, de 1750. Feito a pedido da corte portuguesa, ele é assinado por Ângelo dos Santos Cardoso.

Jader de Oliveira, Elias Manoel e Wilson Júnior identificam e tratam os documentos resgatados pelo Arquivo Público do DF.