sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Neste Natal abra o seu coração e deixe
que o amor faça eterna moradia!

O Natal nos deixa muito felizes e esperamos
o Ano Novo com a agradável certeza
de que estaremos sempre juntos,
pois os maiores responsáveis por
nossas alegrias são VOCÊS!

Já que o Natal é a presença do
amor e do bem querer, que nossas amizades se fortaleçam
a cada ano, a cada dia.

Que a nossa cumplicidade possa
permanecer sólida, sempre!

Que possamos continuar acreditando
no amanhã, pois o caminho é longo
e estaremos sempre lado a lado.

FELIZ NATAL!
FELIZ ANO NOVO!

São os votos dos proprietários do BAR DO CEARÁ aos seus frequentadores e amigos.

OS PRESENTES QUE ESPERAMOS DE PAPAI NOEL

Mensagem de Feliz Ano Novo

Que o nascimento de Cristo na manjedoura
Seja relembrado com o sentimento de
SER e não TER!!
Que as estrelas brilhando a vinda de JESUS,
Possam brilhar os nossos caminhos
Trazendo-nos a paz mundial.

Que as lágrimas derramadas neste ano, sirvam
para regar aquela semente da bondade.
Que a semente da bondade, seja híbrida
para ao seu lado gerar a semente da generosidade
Pois, assim, foi DEUS quando nos mandou
o seu amado filho Jesus Cristo.
Deus foi bondoso e generoso,
Humilde e amoroso
Quando tirou seu filho da manjedoura
E o colocou em nossa direção.
Sejamos dignos deste ato!!

Que este Ano seja cheio de paz e harmonia..
Saúde e prosperidade!!

FELIZ ANO NOVO!! A TODOS OS AMIGOS E FREQUENTADORES DO BAR DO CEARÁ, SÃO OS VOTOS DOS PROPRIETÁRIOS!!!


Receitas para o Natal

Empadão de bacalhau

Ingredientes

Massa

1 tablete de fermento biológico fresco
1 colher (chá) de açúcar
2 colheres (sopa) de queijo ralado
1 tablete de manteiga em temperatura ambiente
1 ovo
1/2 xícara (chá) de leite
1 colher (chá) de sal
4 xícaras (chá) de farinha de trigo

Recheio

1 colher (sopa) de azeite
1 colher (sopa) de manteiga
2 dentes de alho
1 cebola picada
2 tomates sem pele e sem sementes
400 g de bacalhau dessalgado, cozido, desfiado e sem espinhas
Sal e molho de pimenta
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de leite
3 colheres (sopa) de salsinha picada
10 azeitonas verdes picadas
1 gema para pincelar

Modo de preparo

Para fazer a massa, misture o fermento no açúcar até dissolvê-lo.

Junte o queijo, a manteiga, o ovo, o leite, o sal e a farinha de trigo e mexa até ter uma massa homogênea.

Para o recheio: aqueça o azeite e a manteiga em uma panela.

Acrescente o alho e a cebola e deixe dourando.

Depois, adicione, os tomates, o bacalhau, o sal e a pimenta e refogue bem.

Dissolva a farinha de trigo no leite e acrescente ao refogado, mexendo até obter um creme.

Por último, coloque a salsinha e as azeitonas.

Para montar o empadão, divida a massa em duas partes e abra-as com um rolo.

Forre uma forma (23 cm de diâmetro) com uma metade da massa.

Coloque o recheio e cubra com a outra metade.

Pincele a gema sobre a torta e leve para assar em forno médio (180° C) por 30 minutos ou até que fique dourada.

Bolo dos reis

Ingredientes

4 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 tabletes de fermento biológico
1 xícara (chá) de açúcar
4 colheres (sopa) de leite
5 ovos
3 colheres (sopa) de vinho do Porto
2 colheres (sopa) de casca de laranja ralada
1/2 xícara (chá) de azeite de oliva
1/2 xícara (chá) de uva passa sem semente
4 colheres (sopa) de amêndoas picadas
4 colheres (sopa) de nozes picadas
1 xícara (chá) de frutas cristalizadas
100 g de cerejas cristalizadas
4 colheres (sopa) de açúcar de confeiteiro

Modo de Preparo

Em uma tigela, peneire a farinha de trigo e reserve.

Em uma tigela misture o fermento e 3 colheres (sopa) de açúcar até obter uma pasta.

Misture o leite aquecido e 4 colheres (sopa) de farinha de trigo.

Cubra a tigela com filme plástico e deixe crescer por 15 minutos.

Coloque em outra tigela 4 ovos, o vinho do porto e as raspas de laranja e bata rapidamente com um batedor manual.

Reserve.

Em uma superfície lisa, coloque a farinah de trigo restante e faça uma cavidade no centro.

Junte o azeite de oliva (reserve 1/2 colher de sopa) e o açúcar restante.

Com as pontas dos dedos misture até obter uma farofa.

Acrescente a massa crescida e misture.

Junte, aos poucos, os ovos batidos e sove a massa por 5 minutos.

Adicione as uvas passas, as amêndoas, as nozes e metade das frutas cristalizadas.

Misture delicadamente e transfira a massa para uma tigela.

Cubra com filme plástico e deixe crescer por 1 hora.

Em seguida, modele a massa, formando um anel, de modo que no centro tenha 15cm de diâmetro.

Transfira a massa para uma assadeira para pizza com 30 cm de diâmetro, untada com o azeite reservado.

Deixe crescer por mais 30 minutos. Ligue o forno à temperatura média.

Distribua sobre a massa o restante das frutas cristalizadas e as cerejas.

Pressione ligeiramente com os dedos e pincele toda a superfície com o ovo restante batido.

Leve o bolo ao forno por 40 minutos, ou até que enfiando um palito ele saia limpo.

Retire do forno, desenforme ainda morno e disponha em um prato grande.

Em seguida, distribua por cima o açúcar de confeiteiro em montinhos.

Se preferir, no momento de servir coloque fios de ovos na parte central do bolo.
Peru assado com sálvia e maçãs

Ingredientes

1 peru inteiro de tamanho médio
20 folhas de sálvia
4 fatias de pão integral
1 cebola pequena
2 maçãs
100 g de manteiga
1 xícara de água
1/2 limão
sal e pimenta-do-reino

Molho

1 xícara de champanhe
1 xícara de vinho madeira ou Marsala
2 xícaras de caldo de frango ou de peru
6 colheres (sopa) de farinha de trigo
sal e pimenta-do-reino

Modo de Preparo

Lave o peru em água corrente, seque-o bem.

Tempere com sal e pimenta-do-reino inclusive a cavidade do peito.

Coloque o limão na cavidade do peru. Descasque as maçãs e corte-as em cubos.

Pique finamente a cebola e refogue-a em uma frigideira com um pouco de manteiga, acrescente os cubos de maçã e metade da sálvia bem picada, acrescente as fatias de pão bem picadas e molhe com um pouco de caldo de frango ou peru e tempere com sal e pimenta do reino.

Retire do fogo e recheie a cavidade do peru com a mistura obtida.

Costure a cavidade ou prenda com palitos.

Coloque o peru em uma assadeira e espalhe abundantemente as 100 gr de manteiga sobre ele e cubra com as folhas de salvia restantes.

Cubra com papel alumínio e asse em forno forte por 40 minutos.

Abaixe a temperatura do forno para médio , retire o papel alumínio e continue a assar o peru regando sempre com os sucos que se formaram na assadeira.

Asse por 2 a 3 horas ou até que o peru esteja bem dourado e assado.

Retire do forno e retire o peru da assadeira.

Coloque o molho que se formou na assadeira em um recipiente e espere esfriar um pouco, retire um pouco da gordura que se formou na superfície, cerca de ¼ de xícara e elimine a gordura restante reservando o molho.

Coloque a gordura em uma panela e leve ao fogo, acrescente a farinha de trigo e misture bem, cozinhe por 1 ou 2 minutos para que a farinha doure levemente e acrescente o caldo de frango ou peru.

Misture bem e reserve.

Coloque a assadeira em que o peru foi assado sobre a chama do fogão, regue com o champanhe e com o madeira, deire reduzir à metade e acrescente o molho que se formou na assadeira e que estava reservado, acrescente também a mistura com o caldo de frango, cozinhe por 2 ou 3 minutos e passe o molho por uma peneira, acerte o ponto de sal e pimenta do reino.

Aqueça novamente o peru e sirva com este molho.
Tender com frutas

Ingredientes

200 g de manteiga ou margarina
1 lata (1 kg) de abacaxi em calda
1 copo (tipo americano) de vinho branco seco
1 copo (tipo americano) de calda de abacaxi
6 cerejas cristalizadas
1 tender de 3 kg
200 g de ameixas pretas

Modo de Preparo

Lave o tender e enxugue-o. Coloque-o sobre a tábua de cortar carne.

Retire a gordura aparente e elimine o couro, deixando apenas um pouco para cobrir o osso.

Coloque o tender em uma travessa funda e junte o vinho e a calda de abacaxi.

Molhe um papel absorvente nessa mistura e coloque sobre o tender.

Deixe por 6 horas. Ponha o tender em uma assadeira.

Com uma faca afiada, faça traços em diagonal em toda a superfície, formando losangos de 2 cm e espalhe a manteiga.

Asse em forno quente por 30 minutos.

Regue de vez em quando com a própria gordura e 1/2 xícara (chá) da calda de abacaxi.

Asse-o por mais 30 minutos.

Ponha o tender na travessa em que será servido.

Pegue uma tira de 20 cm de largura de papel-alumínio.

Dobre essa tira ao meio e repique-a de um lado só, transformando-a em uma franja.

Enrole no osso do tender, envolvendo-o.

Prenda a tira à carne que recobre o osso, usando palitos.

Na ponta de cada um dos palitos espete as cerejas.

Coloque metade das rodelas de abacaxi de um lado da travessa e a outra metade do lado oposto.

Coloque uma ameixa preta no centro de cada rodela.

Ponha a metade das ameixas restantes de um lado da travessa, junto ao abacaxi, e a outra metade do lado oposto.

Coloque quatro lacinhos de fita de veludo em volta da travessa (opcional).

O tender está pronto para ir à mesa.
Bobó de camarão

Ingredientes

1 kg de camarão médio
4 colheres (sopa) de suco de limão
1 colher (sopa) de alho amassado
1 kg de mandioca
1 cebola grande partida ao meio
1 cenoura grande picada
½ maço médio de coentro amarrado
½ xícara (chá) de cebola ralada
4 colheres (sopa) de azeite de dendê
1 colher (sopa) de gengibre ralado
1 colher (chá) de pimenta malagueta amassada
1 xícara (chá) de leite de coco
sal a gosto

Modo de Preparo

Limpe os camarões, retire as cascas e as cabeças (reserve) e lave bem.

Coloque os camarões em uma tigela e tempere com o suco de limão, o alho e o sal.

Descasque a mandioca, corte em pedaços de mais ou menos 7cm e retire a fibra central.

Lave-a, coloque em uma panela, junte as cascas e as cabeças dos camarões, a cebola, a cenoura e o coentro.

Cubra com 2,5 litros de água, leve ao fogo e cozinhe com panela tampada por 35 minutos, ou até a mandioca ficar bem macia.

Retire a mandioca, e coe o caldo que se formou na panela.

Transfira a metade da mandioca para o liquidificador, junte 2 xícaras (chá) do caldo morno, e bata até obter um mingau grosso.

Se necessário, junte mais caldo.

Pique a outra metade da mandioca e reserve. Pique a metade do maço do coentro e reserve.

Transfira a mandioca batida para uma panela, junte a mandioca picada, os camarões, o azeite de dendê, o gengibre, a pimenta malagueta, o leite de coco, o coentro reservado e o sal.

Misture e cozinhe, mexendo de vez em quando, até os camarões ficarem rosados.

Sirva com arroz branco e molho de pimenta.
Cuscuz de legumes e atum

Ingredientes

2 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 cebola pequena ralada
1 xícara (chá) de atum em conserva na salmoura
2 tomates sem pele e sem sementes, em cubos
2 xícaras (chá) de seleta de legumes em conserva
1 xícara (chá) de farinha de milho
1 pacote de gelatina incolor sem sabor (12 g)
sal e pimenta-do-reino
salsinha picada

Modo de Preparo

Em uma panela, aqueça 1 1/2 colher (sopa) de azeite e doure a cebola.

Junte o atum e os tomates e refogue por 3 minutos, ou até murchar.

Acrescente a seleta de legumes escorrida, o sal, a pimenta-do-reino, a salsinha e 2 xícaras (chá) de água.

Assim que levantar fervura, adicione aos poucos e, sem parar de mexer, a farinha de milho.

Cozinhe por mais 7 minutos e retire.

À parte, dissolva a gelatina conforme as instruções da embalagem e incorpore à massa.

Misture bem.

Distribua o cuscuz em uma fôrma de anel, com capacidade para 2 litros, untada com o restante do azeite.

Leve à geladeira por 1 hora, ou até endurecer.

Desenforme e salpique com salsinha.
Salada de frango com milho verde

Ingredientes

1/2 kg de filé de frango
1 cebola roxa em fatias finas
10 tomates-cereja partidos ao meio
2 palmitos em rodelas finas
300 g de milho verde em conserva
1 colher (sopa) de ervas aromáticas (manjericão, tomilho, salsinha) picadas
alguns ramos de cebolinha verde picados
2 cebola pequenas picadas
6 colheres (sopa) de azeite de oliva extravirgem
5 colheres (sopa) de cerveja
1 colher (sopa) de suco de limão
folhas verdes para salada
sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de Preparo

Misture em uma tigela a cebola roxa, os tomates-cereja, o palmito, o milho verde escorrido, as ervas e a cebolinha verde.

Coloque na geladeira.

Coloque as cebolas para cozinhar, em fogo alto, em uma panela com 2 colheres (sopa) de azeite e a cerveja, até o líquido evaporar.

Junte o frango, o sal e a pimenta-do-reino e cozinhe por 5 minutos de cada lado.

Retire do fogo, deixe esfriar e corte em fatias grossas.

Em seguida, misture com os legumes. Reserve.

Com um batedor manual, misture em uma tigela pequena o azeite restante, o suco de limão, sal e pimenta-do-reino.

Tempere a salada com esse molho e sirva com verduras de sua preferência.
Farofa com bacon e ameixas

Ingredientes

60 g de bacon cortado em cubos
2 colheres (sopa) de cebola picada
¼ xícara de ameixas pretas (secas) picadas
2 xícaras (chá) de farinha de mandioca crua
1 colher (sopa) de salsinha picada (opcional)
sal e pimenta-do-reino

Modo de Preparo

Corte o bacon em cubos e coloque em uma panela, leve ao fogo e doure os cubos de bacon.

Sem eliminar a gordura que se formou na panela, adicione a cebola e refogue até que fique bem macia.

Adicione aos poucos a farinha de mandioca, misturando bem.

Doure a farinha sem parar de mexer.

Acrescente os pedaços de ameixa e a salsinha (opcional).

Tempere com sal e pimenta-do-reino.

Origens do Natal

A celebração do Natal antecede o cristianismo em cerca de 2000 anos. Tudo começou com um antigo festival mesopotâmico que simbolizava a passagem de um ano para outro, o Zagmuk. Para os mesopotâmios, o Ano Novo representava uma grande crise.

Devido à chegada do inverno, eles acreditavam que os monstros do caos enfureciam-se e Marduk, seu principal deus, precisava derrotá-los para preservar a continuidade da vida na Terra. O festival de Ano Novo, que durava 12 dias, era realizado para ajudar Marduk em sua batalha.

A tradição dizia que o rei devia morrer no fim do ano para, ao lado de Marduk, ajudá-lo em sua luta. Para poupar o rei, um criminoso era vestido com suas roupas e tratado com todos os privilégios do monarca, sendo morto e levando todos os pecados do povo consigo. Assim, a ordem era reestabelecida. Um ritual semelhante era realizado pelos persas e babilônios. Chamado de Sacae, a versão também contava com escravos tomando lugar de seus mestres.

A Mesopotâmia inspirou a cultura de muitos povos, como os gregos, que englobaram as raízes do festival, celebrando a luta de Zeus contra o titã Cronos. Mais tarde, através da Grécia, o costume alcançou os romanos, sendo absorvido pelo festival chamado Saturnalia (em homenagem a Saturno).

A festa começava no dia 17 de dezembro e ia até o 1º de janeiro, comemorando o solstício do inverno. De acordo com seus cálculos, o dia 25 era a data em que o Sol se encontrava mais fraco, porém pronto para recomeçar a crescer e trazer vida às coisas da Terra.

Durante a data, que acabou conhecida como o Dia do Nascimento do Sol Invicto, as escolas eram fechadas e ninguém trabalhava, eram realizadas festas nas ruas, grandes jantares eram oferecidos aos amigos e árvores verdes - ornamentadas com galhos de loureiros e iluminadas por muitas velas - enfeitavam as salas para espantar os maus espíritos da escuridão. Os mesmos objetos eram usados para presentear uns aos outros.

Apenas após a cristianização do Império Romano, o 25 de dezembro passou a ser a celebração do nascimento de Cristo. Conta a Bíblia que um anjo, ao visitar Maria, disse que ela daria a luz ao filho de Deus e que seu nome seria Jesus. Quando Maria estava prestes a ter o bebê, o casal viajou de Nazaré, onde viviam, para Belém a fim de realizar um alistamento solicitado pelo imperador, chegando na cidade na noite de Natal.

Como não encontraram nenhum lugar com vagas para passar a noite, eles tiveram de ficar no estábulo de uma estalagem. E ali mesmo, entre bois e cabras, Jesus nasceu, sendo enrolado com panos e deitado em uma manjedoura (objeto usado para alimentar os animais).

Pastores que estavam com seus rebanhos próximo ao local foram avisados por um anjo e visitaram o bebê. Três reis magos que viajavam há dias seguindo a estrela guia igualmente encontraram o lugar e ofereceram presentes ao menino: ouro, mirra e incenso, voltando depois para seus reinos e espalhando a notícia de que havia nascido o fiho de Deus.

A maior parte dos historiadores afirma que o primeiro Natal como conhecemos hoje foi celebrado no ano 336 d.C.. A troca de presentes passou a simbolizar as ofertas feitas pelos três reis magos ao menino Jesus, assim como outros rituais também foram adaptados.

Papai Noel, uma lenda cercada de encanto e magia

Quem nunca acreditou em Papai Noel? Um velhinho com roupas vermelhas, barba branca, cinto e botas pretos que passa de casa em casa para deixar presentes às famílias. De geração em geração, a lenda do Santa Clauss ganha mais realidade no mês de dezembro, quando o mundo celebra o nascimento de Jesus Cristo. Será que ele existe? Será lenda? Bem, isso depende de cada um. Mas diz a história que o bom velhinho foi inspirado na figura de um bispo que de fato existiu.

São Nicolau nasceu no século 3, em Patras, na Grécia. Quando seus pais morreram, ele doou todos os seus bens e optou pela vida religiosa. Com apenas 19 anos, foi ordenado sacerdote e logo tornou-se arcebispo de Mira. Dizia-se que na cidade em que ele nasceu viviam três irmãs que não podiam se casar por não ter dinheiro para o dote. O pai das meninas resolveu, então, vendê-las conforme fossem atingindo a idade adulta.

Quando a primeira ia ser vendida, Nicolau soube do que estava acontecendo e, em segredo, jogou através da janela uma bolsa cheia de moedas de ouro, que foi cair numa meia posta para secar na chaminé. A mesma coisa aconteceu quando chegou a vez da segunda. O pai, afim de descobrir o que estava acontecendo, permaneceu espiando a noite toda. Ele então reconheceu Nicolau, e pregou sua generosidade a todo o mundo.

A fama de generoso do bom velhinho, que foi considerado santo pela Igreja Católica, transcendeu sua região, e as pessoas começaram a atribuir a ele todo tipo de milagres e lendas. Em meados do século 13, a comemoração do dia de São Nicolau passou da primavera para o dia 6 de dezembro, e sua figura foi relacionada com as crianças, a quem deixava presentes vestido de bispo e montado em burro.

Na época da Contra-reforma, a Igreja católica propôs que São Nicolau passasse a entregar os presentes no dia 25 de dezembro, tal como fazia o Menino Jesus, segundo a tradição destes tempos e que ainda hoje continua em alguns pontos da América Latina.

Os holandeses, no século 17, levaram para os Estados Unidos a tradição de presentear as crianças usando a lenda de São Nicolau - a quem eles chamavam Sinter Klaas. Os verdadeiros impulsores do mito de Santa Claus - nome que o Papai Noel recebeu nos Estados Unidos - foram dois escritores de Nova York.

O primeiro, Washington Irving, escreveu em 1809 um livro em que São Nicolau já não usava a vestimenta de bispo, transformando-o em um personagem bonachão e bondoso, que montava um cavalo voador e jogava presentes pelas chaminés. Em 1823, um poema de um professor universitário, Clement C. Moore, enalteceu a aura mágica que Irving havia criado para a personagem, trocando o cavalo branco por renas que puxavam um trenó.

Ao longo do século 19, Santa Claus foi representado de muitas maneiras. Ele teve diferentes tamanhos, vestimentas e expressões, desde um gnomo jovial até um homem maduro de aspecto severo. Em 1862, o desenhista norte-americano de origem alemã Thomas Nast realizou a primeira ilustração de Santa Claus descendo por uma chaminé, embora ainda tivesse o tamanho de um duende. Pouco a pouco ele começa a ficar mais alto e barrigudo, ganhar barba e bigode brancos e a aparecer no Pólo Norte.

O símbolo de Santa Claus foi logo utilizado pela publicidade comercial. Em 1931, a Coca-Cola encomendou ao artista Habdon Sundblom a remodelação do Santa Claus de Nast para torná-lo ainda mais próximo. Sundblom se inspirou em um vendedor aposentado e assim nasceu - de uma propaganda da Coca-Cola! - o Papai Noel que a gente conhece.

Mamãe Noel

É a esposa de Papai Noel. Diferentemente dele, no entanto, ela não tem uma contrapartida no folclore ou na mitologia; foi uma criação de autores americanos. Foi popularizada pela poetisa Katharine Lee Bates no poema Goody Santa Claus on a Sleigh Ride ("Dona Noel num passeio de trenó"[1]), de 1889, obra em que teve papel mais ativo até hoje. Desde então, a personagem apareceu em diversos contos, filmes e programas de radiodifusão.

Mamãe Noel se despede de Papai Noel antes de sua jornada, neste cartão postal de 1919.

A estrela de Belém

A Bíblia relata que uma estrela guiou os três Reis Magos desde o Oriente e indicou o lugar onde era possível encontrar o Menino Jesus. São muitas as teorias que tentam explicar este milagre, entre elas está a que se tratava do brilhante planeta Vênus, da passagem dos cometas Halley ou Hale-Bopp, uma ocultação da Lua...

Uma das hipóteses aceitas é a do astrônomo Johannes Kleper, que em 1606 afirmou que a estrela era uma rara tripla conjugação da Terra com os planetas Júpiter e Saturno, passando pelo Sol e ao mesmo momento por Peixes.

Esta conjugação se apresenta aos olhos do observador terrestre como uma estrela muito brilhante. Outra suposição, esta mais recente, tem a idéia de uma nova estrela brilhante observada próxima da estrela Theta Aquilae.

A estrela de Belém é relembrada situando-a tanto na representação do presépio como na ponta da árvore de Natal.

Os enfeites da árvore de Natal

As bolas e estrelas que enfeitam a árvore de Natal representam as primitivas pedras, maçãs ou outros elementos que no passado enfeitavam o carvalho precursor da atual árvore de Natal. Cada um desses enfeites tem em si um significado.

Antes de que fossem substituídas por lâmpadas elétricas coloridas, as velas eram enfeites comuns nas árvores e simbolizam a purificação, com a chama sendo acesa como a representação de Cristo, a luz do mundo. As ferraduras são um clássico amuleto que atrai a boa sorte.

As habituais pinhas se utilizam como um símbolo da imortalidade e os sininhos como mostra do júbilo natalino. As maçãs e as bolas de cores, sua mais tradicional variante, desenvolvidas pelos sopradores de vidro da Boêmia do século 18, são signos que atraem de abundância.

Finalmente, as estrelas anunciam os desígnios de Deus. Segundo conta a Bíblia, cada estrela tem um anjo que vela por ela, crença que suporta a antiga idéia de que cada uma das que povoa o firmamento é em si mesma um anjo. A que se põe no alto da árvore de Natal refere-se à de Belém.

Os reis magos

No tempo do Rei Herodes, três reis magos chegaram do Oriente a Jerusalém: Melchior, que era um ancião, Gaspar, um jovem branco, e Baltazar, um homem de raça negra e barba. Em sua chegada, os reis magos anunciaram ao povo de Jerusalém que havia nascido o rei dos judeus em Belém.

Ainda que todo o povo tenha se alarmado, Herodes lhes deu permissão de viajar até Belém na busca do menino e pelo caminho uma estrela os guiou até o berço onde estava o bebê com sua mãe.

Os três reis ficaram alegres ao vê-lo e ofereceram seus presentes: ouro, incenso e mirra. Depois disso, regressaram a sua terra por outro caminho, com medo da reação de Herodes. Desde então, o dia 6 de janeiro é celebrado em muitos países pela chegada dos reis magos.

Neste dia, é considerada uma tradição dar presentes às crianças que tenham se comportado e carvão aos que foram maus durante o ano.

A origem do presépio

As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis, além das representações teatrais semilitúrgicas que aconteciam durante a missa de Natal serviram de inspiração para que se criasse o presépio, que hoje é uma tradição na Itália, na Espanha, na França, no Tirol austríaco, na Alemanha, na República Checa, na América Latina e nos Estados Unidos.

A tradição católica diz que o presépio surgiu no século 13, quando São Francisco de Assis quis celebrar um Natal o mais realista possível e, com a permissão do papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, um boi e um jumento vivos perto dela. Nesse cenário foi celebradada em 1223 a missa de Natal. O sucesso dessa representação do presépio foi tanta que rapidamente se estendeu por toda a Itália. Logo se introduziu nas casas nobres européias e de lá foi descendo até as classes mais pobres.

Na Espanha, a tradição chegou pela mão do monarca Carlos III, que a importou de Nápoles no século 18. Sua popularidade nos lares espanhóis e latino-americanos se estendeu ao longo do século 19 e na França não o fez até inícios do século 20.

Panetone

O bolo recheado de frutas secas e uvas secas é uma tradição do Natal italiano e surgiu em Milão, mas há três versões diferentes para explicar sua origem.

A primeira versão é que o produto nasceu no ano 900, inventado por um padeiro chamado Tone. Por isso, o bolo teria ficado conhecido como pane-di-Tone. A segunda versão da história diz que o mestre-cuca Gian Galeazzo Visconti, primeiro duque de Milão, preparou o produto para uma festa em 1395.

E a última versão conta que um certo Ughetto resolveu se empregar numa padaria para poder ficar pertinho da sua amada Adalgisa, filha do dono. Ali ele teria inventado o panetone, entre 1300 e 1400. Feliz com a novidade, o padeiro permitiu que Ughetto se casasse com Adalgisa.

No Brasil, a tradição começou a se expandir depois da Segunda Guerra Mundial, quando imigrantes italianos resolveram fazer o mesmo panetone consumido por eles na Itália na época de Natal.

Peru de Natal

Cristóvão Colombo conheceu o peru quando chegou à América. Ele acreditava estar chegando às Índias por um novo caminho. Por isso, o peru ficou conhecido na Itália como gallo d'Índia (ou dindio/dindo); na França, como coq d'Índe ou dinde; e na Alemanha, como calecutischerhahn, numa referência a Calcutá.

Por seu excelente sabor, foi logo aceito na Europa. De tanto sucesso, em 1549, foi oferecido à rainha Catarina de Médicis, em Paris. No banquete foram servidos cem aves (70 "galinhas da Índia" e 30 "galos da Índia"). Era tão apreciado que se tornou o símbolo de alimento das grandes ocasiões.

Nos Estados Unidos, o peru representou o fim da fome dos primeiros colonos ingleses que lá chegaram, e hoje é prato obrigatório no Thanksgiving, ou Festa de Ação de Graças. No Brasil a ave é apreciada desde a época colonial.

A Missa do Galo

É com o nome de Missa do Galo que se conhece a missa celebrada na noite de Natal. Sua denominação provém de uma fábula que afirma que foi esse animal o primeiro a presenciar o nascimento de Jesus, ficando encarregado de anunciá-lo ao mundo. Até o começo do século 20 era costume que a meia-noite fosse anunciada dentro do templo por um canto de galo, real ou simulado.

Essa missa apareceu no século 5 e, a partir da Idade Média, transformou-se em uma celebração jubilosa longe do caráter solene com que hoje a conhecemos. Até princípios do século 20, perdurou o costume de reservar aos pastores congregados ali o privilégio de serem os primeiros a adorarem o Menino Jesus. Durante a adoração, as mulheres depositavam doces caseiros, que logo trocavam por pão bento ou Pão de Natal.

Era também costume reservar um pedaço deste pão como amuleto, ao qual só se podia recorrer em caso de doença grave. Outra tradição que perdurou é a de estreiar nessa noite uma peça de roupa com a qual se afastava o demônio.

Em algumas regiões, esta missa se celebra durante as primeiras horas do dia. Na maioria dos países da América de língua espanhola é tradição que toda a família acuda a ela unida e para os panamenhos é o momento mais importante das festas.

O homem de neve

Nos países frios, as crianças se acostumaram a sair nos dias de neve de Natal para criar seu próprio homem de neve. O processo é muito simples, só é preciso armar duas grandes bolas de neve e colocá-las uma sobre a outra.

É preciso uma cenoura para servir de nariz, um cachecol velho, um chapéu, algumas laranjas para os olhos e quatro galhos para servir de pés e mãos.

A tradição popular acabou virando mania e se transformou em peça de decoração de árvores de Natal, mesmo em países tropicais como o Brasil.