domingo, 1 de fevereiro de 2009

Cultura inútil

A ORIGEM DO CACHORRO-QUENTE

Você sabia que existem várias teorias sobre o surgimento do cachorro-quente?

A mais conhecida é a de um açougueiro de Frankfurt, na Alemanha. Em 1852, ele resolveu batizar as salsichas que fabricava com o nome de seu cachorro bassê.

A outra é de um imigrante alemão, Charles Feltman, que levou esse tipo de salsicha para os Estados Unidos em 1880. Lá, criou um sanduíche quente com pão, salsicha e molhos.

A terceira teoria fala que em 1904, na cidade de Saint Louis, nos Estados Unidos, um vendedor de salsichas quentes criou uma maneira de seus fregueses não queimarem as mãos. A quem comprasse suas salsichas, ele oferecia luvas de algodão limpíssimas. Só que os clientes esqueciam de devolvê-las e ele acabava tendo prejuízo. Seu cunhado, que era padeiro, sugeriu que o salsicheiro pusesse as luvas de lado e começasse a usar pães.

No Brasil, por volta de 1926, o empresário Francisco Serrador, idealizador da Cinelândia, no centro da cidade do Rio de Janeiro, lançou o cachorro-quente em seus cinemas.

A novidade inspirou Lamartine Babo e Ary Barroso, a criarem em 1928, a marchinha de carnaval "Cachorro-Quente": "Comer / Cachorro quente lá no bar / Por certo a moda vai pegar / Por não ser vulgar... Comer / Vai toda gente ao "quarteirão" / Pois há lingüiça em profusão / Pra comer com pão... Que bom que é lamber... / Trincar...comer... / Um cachorrinho tentador / No quarteirão do Serrador Comer é bem melhor do que beber / Pois dá sustância e faz crescer / Todo e qualquer ser... Comer / É verbo bom de conjugar / Quando queremos conquistar / Um "pirão" no bar..." E a partir de 1945, depois da Segunda Guerra Mundial, quando o Brasil passou a sofrer grande influência da cultura americana, o hot dog conquistou definitivamente seu espaço por aqui.

O maior cachorro quente do mundo mediu impressionantes 60 metros de comprimento (foto abaixo). Ele foi feito em 2006, no Japão, pela Shizuoka Meat Producers da cidade de Shizuoka. O sanduichão foi exibido como uma curiosidade inusitada durante um evento comemorativo dos 50 anos da All-Japan Bread Association.

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