Seu desejo era abrir um bar, mas não tinha experiência no ramo. Por isso procurou o sobrinho Valderi, com quem fez uma sociedade. Então foi comprado o antigo “Bar do Reco”, pela quantia de Cr$ 20 mil.
Mas a sociedade não durou muito tempo. Cerca de oito meses depois, Antônio resolveu voltar para o Rio de Janeiro e vendeu sua parte por Cr$ 30 mil, a outro sobrinho, Valmir, irmão de Valderi.
Dessa feita a parceria foi para valer, durou três ou quatro anos. Como Valmir estava de casamento marcado e adquirira um outro bar na Quadra 6, a sociedade foi mais uma vez desfeita. E como se tratava de um negócio de família, quem entrou de sócio foi Vildemar, o irmão mais moço de Valderi, que se mantém firme no bar até hoje.
O nome verdadeiro é “Bar Central”. Mas a sabedoria dos seus freqüentadores mudou para “Bar do Ceará”, em razão dos irmãos proprietários serem cearenses. Hoje o bar é lugar de encontro de pessoas de todas as partes do Brasil. O ambiente é acolhedor e pode-se discutir futebol, política e qualquer outro assunto, dentro do maior respeito às opiniões divergentes. E também assistir pela TV os grandes jogos de futebol.
São comuns as festas de confraternização. E motivos não faltam: aniversário de alguém, vitória do time do coração, datas marcantes como Natal e Ano Novo. É assim o nosso bar aniversariante. Um bom lugar para um bate-papo quente e agradável, acompanhado de uma cerveja gelada.
Nessa trajetória de 25 anos, muitos foram os amigos que partiram para o outro plano espiritual. Deixaram saudade, não foram esquecidos. Todos eles fazem parte da história do nosso bar.

















