quarta-feira, 8 de julho de 2009

Cidades brasileiras

PIRANHAS - ALAGOAS

Cemitério da cidade.

Piranhas é um município que fica localizado no oeste de Alagoas. Sua população é de 21.716 habitantes e sua área é de 409,1 km² (53,23 h/km²).

Limita ao norte com o município de Inhapi, ao sul com o estado de Sergipe, a leste com os municípios de São José da Tapera e Pão de Açúcar, a oeste com o município de Olho d'Água do Casado e a nordeste com o município de Senador Rui Palmeira.

Piranhas ficou nacionalmente conhecida por ser a cidade onde a cabeça de Lampião, e outros do seu bando, ficaram expostos após decapitação. Em Piranhas também foi rodado o filme Baile perfumado, com o mesmo tema do Cangaço.

No museu da cidade pode ainda ser visto várias fotos do bandido Lampião. Inclusive a famosa foto que mostra o empilhamento das cabeças na escadaria da prefeitura do município. Neste mesmo museu trabalha hoje, como auxiliar, um dos policiais que, na época, mataram Lampião e seu bando.

O município ainda é banhado pelo majestoso Rio São Francisco. Piranhas foi reconhecida como patrimonio histórico nacional, pelo IPHAN. Dentre as festas que mais se destacam na cidade estão o carnaval, que se realiza no centro historico. O forrogaço no bairro Xingó, que se realiza no início de junho, comemorando o aniversário da cidade e antecipação das festas juninas.

Cidade razoavelmente calma, com bom desempenho turístico, mas com uma economia muito fraca e totalmente dependente do recebimento de royalties, provenientes da Chesf.

Carnaval de Piranhas é um dos melhores do Nordeste.
Estação ferroviária de Piranhas, com o rio são Francisco ao fundo.
Estação ferroviária de Piranhas.
Centro histórico de Piranhas.
Parte do acervo do Museu do Cangaço.
Museu do Cangaço.
Museu do Cangaço.
Museu do cangaço.
Vista de Piranhas.
Piranhas velha.
Bonita paisagem de Piranhas.
Piranhas velha.
Centro de Piranhas.
Vista aérea de Piranhas.
Vista aérea de Piranhas.
Rio São Francisco visto do alto.
Praia no rio São Francisco, em Piranhas.
Bonita vista do rio São Francisco, em Piranhas.
Pedra do Gavião no rio São Francisco, em Piranhas.
Cânion do rio São Francisco, em Piranhas.

A "gatinha" do dia

Vivendo e aprendendo

Pelas ruas de Brasília

Marcelo Torres
Jornalista, baiano, cronista, radicado em Brasília blog (http://marcelotorres.zip.net).

De repente, cá estava eu nesta bela cidade de retas e curvas, endereços lógicos, cartesianos, cheios de siglas e números; endereços que chegam a dar tédio e raiva de tão lógicos, racionais, exatos.

Ao chegar aqui e me deparar com setor disso, setor daquilo - tudo certinho, bonitinho, organizado, sem precisar perguntar um ponto de referência para chegar a algum endereço -, não sabia se era a cidade que era estranha ou se eu é que era um estranho no pedaço.

O brasiliense costuma dizer que sua cidade é normal, estranhas são as outras. Dependendo do referencial, ele tem razão. Aqui, depois que se acostuma, você vê que isso tudo faz sentido - e como faz.

Familiarizado com as ruas personalizadas da Bahia de todos os santos, eu me senti um capiau na capital futurista do eterno país do futuro. Senti-me um estranho numa cidade estranha aos meus olhos.

Seria a identificação na estranheza? Acho que sim, eu viria saber depois.

A verdade é que, antes de chegar aqui, eu nunca havia parado para imaginar o que seria uma cidade sem rua, sem avenida, sem praça, sem travessa, sem esquina, sem bairro. É isso mesmo! Brasília não tem nada disso!

Nunca pensei que pudesse ir a um endereço desconhecido sem perguntar "é perto de quê?" ou "Qual é o ponto de referência?" Sim, porque em Salvador o endereço ou fica perto de uma igreja, ou é vizinho de um supermercado, ou fica na subida de uma ladeira, ou depois da sinaleira à esquerda.

Em Brasília, não. Basta uma sigla, um número, uma letra e outro número e pronto! SQS 304 E 205. Todo brasiliense parece ter nascido sabendo que se trata da quadra 304 Sul, bloco E, apartamento 205.

Apesar de pequeno, só 10 caracteres, este é incrivelmente um endereço completo, exato, preciso. É mais fácil do que saber o nome do edifício. Aliás, em Brasília quase todo edifício tem um nome, mas ninguém sabe - nem mesmo o morador – e não precisa saber.

Nos lagos Sul ou Norte, basta SHIS QI ou QL e quatro dígitos que o endereço estará completo e absolutamente achável. Ninguém tem dúvida do que seja um endereço tipo "SHIS QL 21-2-3" ou "SHIN QI 10-7-6".

Trata-se de endereços do Lago Sul e Lago Norte, respectivamente. SHIS significa Setor de Habitações Individuais Sul, ou seja, Lago Sul. SHIN é a mesma coisa, sendo que o N é de Norte (Lago Norte).

QL é Quadra do Lago e QI é Quadra Interna. E os números indicam, pela ordem: quadra, conjunto e casa. Se você mandar uma carta para "João Silva, QL 22-7-9, Brasília", chega lá rapidinho, não precisa nada mais.

Com um mês e pouco aqui, você acaba aprendendo e achando tudo muito fácil também. Você fica batizado, entrou nos eixos, virou candango. E ai de você que não aprenda logo as coordenadas...

Em Brasília, se você perguntar "É perto de quê?", a pessoa pode lhe achar um ET, um louco, um debilóide. Aliás, outra coisa difícil é alguém parar outrem na "rua" para perguntar por um endereço. Muito dificil.

Mas Brasília tem seus pontos de referências, que saem na ponta da língua de todo e qualquer morador. É um tal de Eixão pra lá, eixinho pra cá, W3, L2, L4, essas esquisitices de letras, siglas e números.

O problema é que a explicação é sempre complicada.

O morador de Brasília acha que tudo é muito fácil - e óbvio -, mas o visitante não entende bulhufas do turbilhão de informações que lhe são passadas em bombardeio.

"De um lado tem as pares, duzentas, quatrocentas, seiscentas, oitocentas", explica o anfitrião. "Do outro, as ímpares, novecentas, setecentas, quinhentas, trezentas", conclui ele, crente de que se fez por entender.

Pela explicação, você pensa que de um lado só tem par e do outro só tem ímpar, e não é assim. De um lado ficam as quadras que começam com dígito par (de 201 a 216, de 401 a 416...) e do outro ficam as que começam com dígito ímpar (de 101 a 116, de 301 a 316...).

Se você levar ao pé da letra, ou melhor, ao pé do número, constará que tanto num lado como em outro há pares e ímpares. Outra coisa engraçada é que os anfitriões falam a seqüência completa das pares. Quando vai citar as ímpares, eles não dizem a última...

- Novecentas, setecentas, quinhentas e trezentas.

E você, na levada, fica esperando eles falarem das centas, mas eles não dizem, evitam, pensando que é "errado" (se as "centas" não estão no dicionário, as "duzentas", "trezentas", "quinhentas" também não estão).

Eu só sei que é muita informação para um baiano só. Afffff!!!!! Era muita coisa para minha cabecinha, tudo despejado de uma vez. Eu ficava sem nem saber por onde começar, não sabia nem o que perguntar...

Chegava uma hor da explicação que eu já estava pensando em voltar. Não pra Bahia, mas para o ensino fundamental, para um supletivo de 1º grau. E o anfitrião, sem saber da sua angústia, lhe dá um golpe de misericórdia.

- Não tem erro, é tudo muito fácil.

E aí, se tudo é muito fácil e você não sabe, então você se sente um burrico, um asno, um orelhudo.

Quadras comerciais e residenciais, entrequadras, superquadras, blocos, asas, eixos, eixão, eixinhos, setores, números pares e ímpares... Em meio a tudo isso, no terceiro dia aqui, estava eu procurando a quadra 309 Norte.

- É nas ímpares - me orientou aquele que seria a anfitriã.

E lá fui eu. Entrei na Asa Norte e fui seguindo placa e mais placa, até chegar até a 209. Da 209, um número ímpar, caí direto na 409, outro número ímpar, sem passar pela 309, que na minha ideia ficaria no meio das duas - mas não ficava.

Depois de rodar feito um doido, parei perdido e liguei para baiana brasiliense que me convidara.
- Onde cê tá? - ela atendeu.
- Passei pela 209, já tô na 409 e não vi a 309...
- É do outro lado, cê tá nas pares...
- Não, eu tô nas ímpares.
- Entenda, Marcelo, aí ficam as pares...
- Ué, mas 209, 409 não são ímpares, não?
- Não, 209 é par, fica nas duzentas...
- Peraí, em qualquer lugar, 209 é ímpar...
- Não, aqui em Brasília é par, é a lógica da cidade...
- Que lógica é essa?

E ficamos nesse é par, é ímpar, é par, é ímpar - até a bateria do meu celular descarregar e eu voltar para casa, desistindo do encontro, triste, me sentindo um traste, um nada. Nem sei como acertei voltar para a quitinete onde estava naquela primeira semana. Solitário, não tive ninguém para perguntar.

No dia seguinte, porém, a primeira coisa que fiz foi falar para os colegas de trabalho sobre a minha odisséia noturna pelas ruas, ou melhor, pelas quadras pares e ímpares.

Eles juntaram uns dez. Eles riram, riram muito. Mas fizeram fila para me explicar tudo, tin-tin-tin por tin-tin-tin, quadra por quadra. Do alto do 21º andar de um prédio no SBS.

E foi assim que fui entender essas "lógicas" brasilienses. Aí, meio sem jeito e sem graça, liguei para Flavinha e acertamos os ponteiros, fizemos as pazes, entre risadas pares e ímpares.

Você lembra?

A piada do dia

Loja de gaúcho no Rio

Um Gaúcho abre uma loja no Rio de Janeiro e põe uma placa em frente à porta com os dizeres:
"Temos de tudo".

Um carioca resolve entrar na loja para conferir. Chega ao balcão e pede: "Me dá uma garrafa de Vinho do Porto Castelo dos Vinhais, safra de 1930. "

O gaúcho procura nas prateleiras, embaixo do balcão, vai ao fundo da loja volta com a garrafa e entrega a ele.

No dia seguinte, ele resolve pegar o gaúcho. Volta à loja e pede: "Me dá 1/2 dúzia de ovos de ema.

Novamente o gaúcho ronda as prateleiras, balcão, vai ao fundo da loja, volta emtregando os ovos ao indignado carioca.

No dia seguinte, o carioca, junto com um amigo paulista, volta à loja pensando em "ferrar" o gaúcho e pede: "Me dá 1/2 litro de pôrra."

O gaúcho olha para as prateleiras, revira a loja toda e pergunta para eles: "Vocês trouxeram o vasilhame ou vão levar na bunda mesmo?"

Êta, porra!!!

Musa do Barueri

Os benefícios do chimarrão

Com o sucesso dos chás vindos do Oriente, como o chá verde e o chá branco, pesquisadores decidiram investigar se o chimarrão típico dos gaúchos, à base de erva-mate, ofereceria benefícios ao organismo. E eles encontraram vários.

Na Universidade Federal de Santa Catarina, os cientistas descobriram que três doses de cerca de 300 ml diários - quase 1 litro por dia - são capazes de diminuir em 13% o colesterol ruim (LDL) e aumentar o bom (HDL). Isso se deve às saponinas, substâncias que funcionam como uma espécie de detergente e reagiriam com ácidos biliares, impedindo a absorção da gordura pelo intestino.

O mesmo efeito anticolesterol foi confirmado por um trabalho conduzido por pesquisadores da Universidade São Francisco, em Bragança Paulista. Na Coréia do Sul, cientistas da Universidade de Yonsei chegaram também a outra constatação: a suplementação com erva-mate diminui o peso, a gordura abdominal e a glicose.

Além de prevenir placas nas artérias, a erva-mate combate radicais livres, moléculas que surgem naturalmente no organismo e que promovem a deterioração das células. Mais: uma cuia ou uma xícara de chá-mate depois do almoço auxilia nos movimento do intestino e favorece a digestão, além de acelerar a queima de gordura, segundo pesquisa da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Destaque esportivo (2)

Cristiano Ronaldo: 'Nunca pensei que uma contratação poderia ser assim'

Craque revela felicidade com o novo clube e a realização de um sonho

GLOBOESPORTE.COM Madri

Cristiano Ronaldo tem se especializado em bater recordes nas últimas semanas. Depois de sua milionária transferência para o Real Madrid, se tornando o jogador mais caro da história, superando o francês Zidane, o português atraiu mais de 80 mil pessoas para o Santiago Bernabéu para ver o craque com a camisa merengue pela primeira vez.

Ontem, o ex-jogador do Manchester deu uma entrevista exclusiva ao canal de televisão do Real Madrid. O craque se mostrou bastante feliz com tudo que vem acontecendo e garantiu não saber que sua apresentação seria desta forma.

"Vi hoje de manhã a apresentação e fiquei impressionado. Mas ver todas as pessoas que estavam a espera para me ver na porta do estádio me deixou muito mais. Fiquei imaginando como seria uma partida, mas nunca pensei que uma contratação poderia ser assim. É algo que me dá muita confiança e motivação para o futuro. Vou dar o meu melhor porque momentos como este não se repetem na vida e tem que aproveitar", garantiu o craque.

Assim como o brasileiro Kaká, que garantiu que o Real tem um clima diferente, o português também fez questão de ressaltar todo o ambiente que cerca o clube espanhol. Além disso, o craque mais uma vez lembrou da realização do seu sonho de criança.

"Toda a história que tem o clube, não só nos últimos anos mas de muitos anos atrás. Por isso, creio que o sonho de qualquer jogador é o Real Madrid. É um clube acostumado a ganhar. É o clube mais famoso do mundo. Pensei que, depois de ter jogado no Manchester, tinha que jogar no Real Madrid." Cristiano Ronaldo garante que, apesar de conhecer pouco, está encantado com a capital espanhola.

Além da beleza da cidade, o craque lembrou da proximidade de casa e da alegria do povo, que, segundo ele, é muito parecida com a dos portugueses. - Ainda não conheço muito bem (a cidade), mas o que tenho visto tem me agradado.

Os espanhóis são alegres, como os portugueses. Têm uma mentalidade muito parecida. Isso faz eu me sentir mais em casa. Toda a minha família está muito feliz porque estou muito mais perto de meu país. Pelo que tenho visto, Madri é uma cidade muito bonita. Estou muito feliz - completou Cristiano.

Destaque esportivo (1)

Alexandre Pato e Sthefany Brito se casam no Rio

Com recepção no Copacabana Palace, o casório custou mais de R$ 1 milhão

O badalado casamento do mundo esportivo ocorreu nesta terça-feira unindo Alexandre Pato, 19 anos, e Sthefany Brito, 22, em cerimônia religiosa na Igreja São Francisco de Paula, no Centro do Rio. Com recepção no Copacabana Palace, o casório custou mais de R$ 1 milhão. Para os noivos, a noite milionária e sentimental parecia mágica.

Toda a preparação para o casamento foi um mistério, com notícias esporádicas em jornais, programas de TV e revistas e sites de fofocas e celebridades. O clima de suspense foi vitaminado pela decisão do casal de evitar o vazamento de informações – fotos e presença de jornalista estavam proibidas e só seriam divulgadas nesta quarta-feira, depois de seleção do material feita por Pato e Sthefany.

Quem esteve na igreja e no Copacabana Palace recebeu tratamento diferenciado desde a entrada, já que foi identificado por meio de chip colocado nos convites, cuja confecção envolveu 200 metros de renda francesa e 350 peças dos badalados cristais Swarovski. O jantar ofereceu buffet com canapés, peixes e massas e sorvete e dançaram ao som de MC Sapão, especializado em funk.

Ele tocou na festa de 18 anos de Kayky, irmão da noiva e amigo do noivo, e de outros famosos e decidiu dar o show de presente a Sthefany. Os DJs Taw e Goody também tocariam desde Michael Jackson e música eletrônica a sucessos do nível de Eu tô Tranquilão e Diretoria.

Para dançar, os convidados receberãam sandálias customizadas com os apelidos dos noivos. Pato e Sthefany, aliás, escolheram pelo menos 600 pessoas – há quem diga que o empresário do jogador, Gilmar Veloz, seria o verdadeiro encarregado de parte da lista. Fato é que havia nomes de peso: David e Victoria Beckham, Ronaldo, Ronaldinho e Kaká, entre outros.

Acredite, até dois políticos: o presidente Lula e a primeira-dama Marisa, mais o primeiro-ministro italiano e dono do Milan, Silvio Berlusconi. Os noivos vestiram trajes de marca que patrocina jogador

A eles, coube não só participar da festa, mas desembolsar um bom dinheiro na lista de presentes que incluiu um balde de gelo de R$ 1,3 mil. Caso dos padrinhos Júlia Lemmertz e Alexandre Borges (atores), Kayky Brito, Márcia Marbá (irmã da Angélica e empresária da Sthefany) e Gilmar Veloz. Kayky era só euforia, como publicou no microblog Twitter: "Estou me sentindo como se fosse casar."

Zelosa, Sthefany recomendou às madrinhas que usassem vestido em tom claro. Ela própria subiu ao altar de cabelo preso e véu longo, de Dolce & Gabbana, famosa grife que patrocina o Milan — Pato também vestiu traje branco da marca. Depois do sim e da festa, curtiriam a noite de núpcias na suíte presidencial do Copacabana Palace.

Trata-se de um luxo para poucos que podem pagar pouco mais de R$ 5,6 mil pela diária: Madonna, Gisele Bündchen, Nicolas Sarkozy e Carla Bruni já ocuparam o quarto de 100 metros quadrados, rodeado de varandas e espreguiçadeiras e com piscina particular e mordomo 24 horas à disposição. O banheiro, todo de mármore, tem banheira com vista para a praia.

Após toda a função, Pato e Sthefany partem para a lua-de-mel em local ainda não divulgado, mas provavelmente na Europa. Serão duas semanas antes de o craque voltar ao time de Milão. Depois do "sim", Sthefany e Pato seguiram para a festa que ocorreu no hotel.

Foto: Marcelo Régua (Agência Estado)