terça-feira, 9 de setembro de 2008

São Gabriel, a "Princesa das Coxilhas" e "Terra dos Marechais"

Na condição de operador do blog, me dei o direito de colocar algumas fotos da cidade de São Gabriel, no Rio Grande do Sul, onde eu (Nilo Dias) morava antes de vir para Brasília. É a terra natal de minha esposa Teresinha e de meu filho Leonardo. A minha filha Fabiana nasceu em Rio Grande, outra cidade maravilhosa. São Gabriel é chamada de "Princesa das Coxilhas"e também "Terra dos Marechais". Lá, nasceram nada menos do que três marechais, entre eles um Presidente da República, Hermes Rodrigues da Fonseca, o comandante da FEB, Mascarenhas de Moraes e o engenheiro militar Fábio Patricio de Azambuja. Já o marechal João Propício Menna Barreto, o Barão de São Gabriel, nasceu em Rio Pardo, mas morou a maior parte de sua vida em São Gabriel, onde foi próspero estancieiro. E João Nepomuceno de Medeiros Mallet, nasceu em Bagé, mas imortalizou-se no comando do "1º Regimento de Artilharia a Cavalo", o famoso "Boi de Botas", de tantas glórias na campanha da Guerra do Paraguai. Em São Gabriel, tudo cheira a história: afinal, são 208 anos desde a fundação da primeira povoação pelo fidalgo espanhol, Dom Félix de Azara, no distante ano de 1800.
O magestoso prédio da Escola Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, onde a Teresinha, esposa do Nilo Dias estudou.
Vista do bonito Calçadão de São Gabriel.
Prédio pertencente ao complexo da antiga Estação Ferroviária de São Gabriel, e que desde 20 de novembro de 1992 abriga o Museu Gaúcho da Força Expedicionária Brasileira (FEB).
Igreja Matriz de São Gabriel, que começou a ser construida em 14 de março de 1863 e só foi completamente concluida em 7 de dezembro de 1924.

Prédio da Prefeitura Municipal de São Gabriel, "Palácio Plácido de Castro", inaugurado em 15 de novembro de 1922.

Comida de buteco

Sopa de peixe e batata

Ingredientes para 4 pessoas

1 colher de sopa de óleo
l cebola picada -
2 dentes de alho amassados
l kg de cabeças e espinhas de peixe
l folha de louro
4 batatas cortadas em rodelas
sal e pimenta-do-reino

Modo de fazer

- Aqueça o óleo e refogue a cebola e o alho.
- Acrescente o peixe, o louro e 2 litros de água fervente.
- Cozinhe por 40 min, em fogo baixo, com a panela tampada.
- Retire do fogo e passe por uma peneira.
- Coloque o caldo de peixe de volta na panela, junte a batata e tempere com sal e pimenta-do-reino.
- Cozinhe em fogo baixo por mais 30 min.
- Sirva quente, com torradas.

Mascotes dos clubes

Símbolos do Fluminense Football Club

O Tricolor de Laranjeiras sempre se caracterizou por possuir torcedores ilustres e famosos, presidentes, cantores e cantoras, artistas, personalidades ligadas a cúpula do futebol mundial e, desta forma surgiu a idéia de um outro símbolo, o “Cartola”. Idealizado pelo grande caricaturista argentino Mollas o “Cartola” surgiu, elegante, de fraque e cartola com sua imponente piteira, passando a imagem da aristocracia tricolor.

Já o "Pó-de-Arroz" surgiu após a transferência do jogador Carlos Alberto, do América para o Fluminense. Por ser mulato e a camisa branca tricolor produzir maior contraste em relação a sua pele, do que a camisa do América, o jogador antes de entrar em campo no dia 13 de maio de 1914, quando enfrentava o rival e houve empate em 1 x 1 nas Laranjeiras, gol de Welfare, ele tentou disfarçar sua cor colocando um pouco de pó-de-arroz pois estava preocupado com os aristocráticos torcedores tricolores da época.

Ao iniciar a partida, o suor começou a escorrer pelo rosto e levava consigo o pó anteriormente colocado. Assim que os torcedores adversários viram a cena, pois já conheciam o jogador, notaram que estava com a tonalidade de sua pele diferente - malhada -, e começaram da arquibancada a gritar "pó-de-arroz", "pó-de-arroz", surgindo desta maneira o novo apelido que também foi incorporado ao clube.

A torcida tricolor é o maior patrimônio do Fluminense. Na vitória ou na derrota nunca deixa de acompanhar o time, jamais deixa de comparecer com seu apoio e dedicação quando se coloca em jogo a sorte do Clube. Isto inspirou a criação de várias torcidas organizadas. A “Força Flu”, por exemplo, foi fundada em 25 de novembro de 1970, inspirando-se na "Forza Italia", torcida que acompanhava a seleção italiana na Copa do Mundo de 1970, no México. Seu lema é "Conosco quem quiser, contra nós quem puder".

Já em dezembro do mesmo ano surgia a “Young Flu”, a maior torcida organizada do Fluminense cujo lema é "Poucos a viram nascer, muitos a viram crescer, ninguém há de vê-la morrer". A “Flunitor” ("O terremoto grená") foi fundada em 1973 por tricolores de Niterói. A “Fiel Tricolor” fundada em 1976 tem como lema a frase "A torcida que mais cresce". Alunos do Colégio São Vicente de Paula, em Laranjeiras, iniciaram a “Garra Tricolor” em 1995 com o lema "Verás que um filho teu não foge à luta".

O "Cartola", mascote do Fluminense.

Gente boa reunida

O que será que o Marquinho está dizendo ao protético?
Capitão "Perna" (sem camisa), atualmente gozando as delícias das praias de São Luis do Maranhão, confabula com o doutor Antenor (sorrindo), Emanuel (de costas), um amigo e na ponta, Valtinho.
Um bonito visual do pessoal matando a sede.