quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A Segundona do DF

Em busca da Série A em 2013

Por Rener Lopes - Clube do Esporte DF

Aconteceu neste fim de semana mais uma rodada do Candangão Série B. Desta vez, quem não entrou em campo foi o Guará. Com os resultados, o Brasília assumiu a liderança e o Bolamense pegou o segundo lugar.

Além dos dois acima, Unaí, Santa Maria e Paranoá podem garantir a classificação para a Série A do ano que vem. Basta vencer seus jogos e torcer para que Bolamense e Brasília percam as duas últimas partidas que irão disputar.

Três equipes já deram adeus à competição: Guará, Planaltina e Bandeirante apenas cumprirão tabela até as últimas três rodadas do torneio.

Confira como foram os quatro jogos da rodada.

PLANALTINA x CRUZEIRO

A rodada começou no feriado de independência, no estádio Adonir Guimarães. O Planaltina recebeu o Cruzeiro e saiu atrás no placar. Aos 15, Claudinho abriu o placar para o carcará. Dez minutos depois, Michel ampliou o marcador para o time azul. Com 27, Wudson descontou para os donos da casa. E foi só.

BANDEIRANTE x UNAÍ

Já no sábado, o Bandeirante recebeu o Unaí no estádio Abadião, na Ceilândia. Os gols saíram só no segundo tempo. Boré abriu o placar para o verde bandeirante, aos seis minutos. Já aos 37, Andrezinho empatou o jogo para o verdão mineiro.

BRASÍLIA x SANTA MARIA

No estádio Serejão, em Taguatinga, o Brasília recebeu o Santa Maria e venceu pelo placar mínimo. Lucas marcou o gol único da partida para o colorado aos 16 minutos do segundo tempo.

BOLAMENSE x PARANOÁ

No domingo, fechando a rodada, o Bolamense recebeu o Paranoá no estádiO Abadião e fez a maior goleada da competição até aqui. A festa começou aos nove minutos, quando Clécio abriu o placar para o time do pastor Antônio Ferreira. Panzinha empatou o jogo para a cobra sucuri aos 18 minutos.

A partir daí, só deu Bolamense. Paulinho, aos 29 e Edicarlos, aos 31, colocaram mais duas na rede, ainda no primeiro. Na segunda etapa, Felipe marcou dois, aos 13 e aos 18, e Edicarlos, mais uma vez, aos 24, fecharam a goleada.

O detalhe deste jogo é o borderô da partida. O público pagante total foi de um torcedor e a renda obtida foi de R$ 5.

Coisa linda

Felipão não resiste à má fase e é demitido do Palmeiras

Por AE, estadao.com.br

Nem o mais amado técnico da história recente do Palmeiras resistiu à ameaça de retorno à Série B. Campeão da Copa do Brasil há dois meses, o técnico Luiz Felipe Scolari foi demitido do cargo nesta quinta-feira. O treinador, que tinha contrato apenas até o fim do ano, sai deixando a equipe na zona de rebaixamento do Brasileirão, a sete pontos do primeiro time fora do grupo dos quatro últimos.

Em nota, o Palmeiras afirmou que "em reunião realizada na tarde desta quinta-feira entre presidência, diretoria de futebol e comissão técnica do Palmeiras, ficou decidido em comum acordo o encerramento do contrato de trabalho entre o técnico Luiz Felipe Scolari e o clube. Junto com Felipão, o auxiliar técnico Flávio Murtosa também deixa o clube", escreve o comunicado, que trata Scolari como "um maiores comandantes que o clube já teve em toda a sua história."

Esta era a segunda passagem de Felipão pelo Palmeiras. A primeira, que começou em 1997, rendeu os títulos da Copa do Brasil e da Copa Mercosul de 1998, da Libertadores de 1999, além dos vice-campeonatos Brasileiro (1997) e da Libertadores (2000). A parceria chegou ao fim em meados de 2000, quando o treinador acertou sua ida para o Cruzeiro. O auxiliar Murtosa ficou mais um pouco e levou o time ao título da Copa dos Campeões daquele ano.

Depois de passar, entre outros, pelas seleções do Brasil e Portugal e ficar quase uma década sem treinar clubes brasileiros, o treinador voltou ao Palmeiras como ídolo, após a Copa de 2010. Tinha a confiança de jogadores, torcida e dirigentes. Mas a falta de resultados fez Felipão entrar em conflito com boa parte daqueles que antes o apoiavam.

A alta multa rescisória, porém, não permitia nem que Felipão pedisse demissão, nem que a diretoria tomasse essa atitude. E o treinador foi ficando e, ao seu estilo, reconquistando jogadores, torcedores e até os dirigentes. Com um grupo relativamente barato e sem muitas peças de reposição, ele deu um voto de confiança para o seu elenco e acabou recompensado com o título da Copa do Brasil, em julho deste ano.

Com contrato apenas até o fim do ano, o treinador voltou a ter o seu passe valorizado depois do seu quarto título de Copa do Brasil. Mas ele deixava claro que sua permanência no clube não era certa, apesar da classificação para a Libertadores. Parte dos torcedores cobrava uma decisão rápida, preferindo que um possível novo treinador tivesse a possibilidade de montar o elenco para a competição continental.

O que os palmeirenses não imaginavam é que, antes da Libertadores, fossem ter que brigar para não cair no Brasileirão. Enquanto o time jogava a Copa do Brasil, as derrotas no Brasileiro, com o time reserva, pareciam normais. Mas quando a equipe foi ficando completa e as vitórias não vieram, a luz vermelha foi acesa. Nos últimos oito jogos, foram seis derrotas, um empate e apenas uma vitória, sobre o Sport, outro time da zona de rebaixamento.

Felipão naõ resistiu a mais uma derrota.