quarta-feira, 6 de julho de 2011
São José do Norte (RS)
Fonte: http://joaowaldirpenabola.blogspot.com/
Histórico da cidade
A primeira versão surgiu em virtude da crendice de que os primeiros habitantes da região depositavam crença em São José e que os historiadores acrescentaram o restante do nome, "do Norte", porque era o Município que ficava ao norte do Município de Rio Grande.A segunda versão conta que o nome "São José" era em homenagem ao rei do Portugal, D. José I.
Na noite de 6 de julho de 1767, as tropas portuguesas, após violentos combates, expulsaram os espanhóis que haviam dominado o território e novamente nossas terras ficam sob o domínio de Portugal. Volta a ser hasteada a bandeira lusa e por ser o aniversário do rei D. José I, nosso Município, até então chamado de Norte, Arraial do Norte e Povo do Norte, recebeu o nome de São José do Norte.
São José do Norte é uma cidade rica em tradições históricas, com vestígios da passagem dos índios Carijós, seus primeiros habitantes. Por sua posição estratégica, figurou por duas vezes na história do Brasil, como fator de unidade nacional. No período de 1763 a 1776 quando, por quase 13 anos, serviu de Trincheira da Nacionalidade, resistindo e impedindo o avanço dos espanhóis, até a expulsão do incômodo invasor.
A segunda passagem histórica aconteceu em 16 de julho de 1840, quando na ruas da Vila Invicta, os farrapos de Bento Gonçalves foram repelidos pela tropa legalista comandada pelo coronel Antônio Soares de Paiva na mais sangrenta batalha da epopéia farroupilha. Seus habitantes orgulham-se dos visitantes ilustres que por lá passaram, entre eles Dom Pedro I e Dom Pedro II, e das personalidades, como o Almirante Tamandaré e a poetisa Delfina da Cunha, que nasceram nessas terras.
Colonizada por casais de açorianos, foi ali que o governo de São Paulo, antes do povoamento do território gaúcho, determinou a instalação de um posto de vigilância para impedir o avanço de conquistadores espanhóis. Hoje o município é reconhecido também pelo cultivo da cebola, que figura como sua principal atividade econômica.
Algumas pessoas, nascidas aqui, se destacaram por seus feitos históricos. Dentre os mais ilustres, distinguiram-se o Almirante Marquês de Tamandaré, nascido na Povoação da Barra em 13 de dezembro de 1807 e o Imperial Marinheiro Marcílio Dias, nascido no Pontal da Barra.
Pode-se ainda destacar outro marujo ilustre, Tobias da Silva que teve importante participação na Revolução Farroupilha. Outro nome a ser citado é o de João Antônio da Silveira, nascido na Povoação de Nossa Senhora da Conceição do Estreito que pertenceu ao grupo legalista que lutou contra as forças farroupilhas. Vale comentar a respeito do Coronel Severino Gonçalves da Silva pela sua participação na Guerra do Paraguai.
A figura representativa do panorama inicial da literatura rio-grandense é a poetisa cega Delfina Benigna da Cunha, cunhada de João Antônio da Silveira, nascida no Pontal da Barra, em 1791. Escreveu três volumes de poesias (1834, 1838 e 1846), sendo a primeira mulher a merecer a publicação de um livro de poesias no Rio Grande do Sul. Nas letras, destacam-se, ainda, a figura de Enéas Galvão.
Igreja Matriz.
Solar dos Imperadores.
Estação Hidroviária.
Prédio da Promotoraia Pública.
Praça e Igreja Matriz.
Vista da cidade com a Igreja Matriz ao fundo.
Vista da cidade.
Carnaval.
Estádio de futebol.
Outras ruas.
Uma das principais ruas da cidade.
Pier nortense.
Na beira do canal.
Canal que liga São José do Norte a Rio Grande.
Surfista.
Pescador no mar.
Barcas que fazem a travessia do canal, entre São José do Norte e Rio Grande.
Igreja Nossa Senhora da Conceição, na localidade do Estreito, onde se instalou o primeiro povoado do Estado do Rio Grande do Sul.
Assinar:
Postagens (Atom)