O Sobradinho será o segundo representante do Distrito Federal na Série D do Campeonato Brasileiro. Com a desistência do Gurupi/TO e a não aceitação, por parte do Tocantinópolis da vaga, o leão da serra foi convidado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) - como terceiro colocado no Candangão 2012 - para assumir o posto.
Em entrevista ao repórter Carlos Nascimento da Rádio Bandeirantes AM, o presidente do time Ricardo Vale confirmou a informação: "A gente fica muito feliz por conta de todo o trabalho desenvolvido neste ano e temos uma base boa. Já vamos a preparar o time a partir deste sábado (23)", esclareceu.
Como foi chamado às pressas, a estreia contra o CRAC de Catalão/GO será adiada. Estaria marcada para este domingo (24), mas deve acontecer no outro domingo, dia 01.07, no estádio Augustinho Lima. Cabe agora à CBF a confirmação, através de ofício, de que a vaga foi repassada para Brasília.
O elenco será o mesmo que disputou todo o Campeonato Brasiliense deste ano e alguns reforços devem chegar. "Vai ser tudo mantido, pois vamos aproveitar a base e a comissão técnica. Deixamos todos de sobreaviso para um eventual convite da Série D. O convite acabou acontecendo e fica todo mundo na equipe", confirmou.
Desta maneira, astros como Edicarlos e como o treinador Reinaldo Gueldini estão confirmados na equipe para a disputa da quarta divisão nacional.
O dirigente também conta com o apoio do torcedor nos jogos que acontecerão no Augustinho Lima. "O torcedor do Sobradinho pode esperar que, mesmo com o pouco tempo de preparação, vamos representar o futebol de Brasília com muita seriedade", finalizou.
sexta-feira, 22 de junho de 2012
A terra de Luiz Gonzaga
No dia 13 de dezembro deste ano de 2012, se vivo fosse, Luiz Gonzaga estaria completando 100 anos de idade. Por isso nosso blog mostra hoje aspéctos de sua cidade natal, Exu, localizada no Polígono da Seca, em Pernambuco.
Primitivamente a região era habitada pelos índios Ançus, do tronco dos Cariris. A região foi ocupada por fazendas de gado no início do século XVIII, tendo à frente Leonel de Alencar Rego e posteriormente seu filho Joaquim Pereira de Alencar.
Após a ocupação, missões jesuíticas viveram na região, onde construíram a capela de Bom Jesus dos Aflitos. Em 1734, foi criada a freguesia do Senhor Bom Jesus dos Aflitos de Exu. O município foi instalado em 7 de junho de 1885, passando a autônomo em 9 de julho de 1893, em face a lei n. 52, de 3 de agosto de 1892.
O primeiro prefeito foi Manoel da Silva Parente. O município foi supresso em 1895 e restaurado 1907, com a denominação de Novo Exu. Pelo decreto-lei estadual n 235, de 9 de dezembro de 1938, o município de Novo Exu passou a denominar-se Exu.
Passou por uma grave crise no século XX devido a lutas políticas entre três famílias: Alencar, Sampaio e Saraiva, o que provocou o atraso da cidade em relação a outras da região, como Araripina, Ouricuri e Salgueiro. Procurou reconquistar o espaço novamente na Microrregião de Araripina com a cultura (sem sucesso), através de artistas como Luiz Gonzaga, oriundo de Exu.
A cidade está localizada no Polígono da Seca e abriga um museu em homenagem ao seu filho mais ilustre, Luiz Gonzaga.
Segundo o IBGE, há duas versões prováveis para o nome do município. A primeira é que seja uma corruptela de Ançu, uma tribo índigena que habitava o entorno. Outra, é que o nome tenha vindo da abelha enxu (inxu), muito comum na região à época. Há que se notar que dificilmente as origens do nome sejam no orixá homônimo, haja vista que à altura da fundação da vila, criada por colonos, apenas indígenas habitavam o local.
O município de Exu situa-se na bacia hidrográfica do rio Brígida. Seus principais tributários são os riachos da Brígida, da Carnaúba ou Carrancudo, da Queimada Grande, Tabuleiro, Cantarino, da Califórnia, do ouro, da maniçoba, de José Gomes, da Estrada, dos Paus Grandes, das Tabocas, do Mocambo, São Joaquim e do Tigre, todos de regime intermitente. Conta ainda com as lagoas da Caraíba, de Dentro, da Cascavel, do Caracol, Grande e das Marrecas.
Filhos ilustres: Luiz Gonzaga, Bárbara de Alencar, Guálter Martiniano de Alencar Araripe, Odilon de Oliveira e Zezinho Barros.
Monumento na Praça Luiz Gonzaga.
Igreja Matriz.
Foto aérea de Exu.
Rio Brigida.
Paisagem
Ruínas do Exu velho.
Chapada do Araripe.
Caminho do Cacimbão.
Camarinhas.
Cachoeira do Catarino.
Primitivamente a região era habitada pelos índios Ançus, do tronco dos Cariris. A região foi ocupada por fazendas de gado no início do século XVIII, tendo à frente Leonel de Alencar Rego e posteriormente seu filho Joaquim Pereira de Alencar.
Após a ocupação, missões jesuíticas viveram na região, onde construíram a capela de Bom Jesus dos Aflitos. Em 1734, foi criada a freguesia do Senhor Bom Jesus dos Aflitos de Exu. O município foi instalado em 7 de junho de 1885, passando a autônomo em 9 de julho de 1893, em face a lei n. 52, de 3 de agosto de 1892.
O primeiro prefeito foi Manoel da Silva Parente. O município foi supresso em 1895 e restaurado 1907, com a denominação de Novo Exu. Pelo decreto-lei estadual n 235, de 9 de dezembro de 1938, o município de Novo Exu passou a denominar-se Exu.
Passou por uma grave crise no século XX devido a lutas políticas entre três famílias: Alencar, Sampaio e Saraiva, o que provocou o atraso da cidade em relação a outras da região, como Araripina, Ouricuri e Salgueiro. Procurou reconquistar o espaço novamente na Microrregião de Araripina com a cultura (sem sucesso), através de artistas como Luiz Gonzaga, oriundo de Exu.
A cidade está localizada no Polígono da Seca e abriga um museu em homenagem ao seu filho mais ilustre, Luiz Gonzaga.
Segundo o IBGE, há duas versões prováveis para o nome do município. A primeira é que seja uma corruptela de Ançu, uma tribo índigena que habitava o entorno. Outra, é que o nome tenha vindo da abelha enxu (inxu), muito comum na região à época. Há que se notar que dificilmente as origens do nome sejam no orixá homônimo, haja vista que à altura da fundação da vila, criada por colonos, apenas indígenas habitavam o local.
O município de Exu situa-se na bacia hidrográfica do rio Brígida. Seus principais tributários são os riachos da Brígida, da Carnaúba ou Carrancudo, da Queimada Grande, Tabuleiro, Cantarino, da Califórnia, do ouro, da maniçoba, de José Gomes, da Estrada, dos Paus Grandes, das Tabocas, do Mocambo, São Joaquim e do Tigre, todos de regime intermitente. Conta ainda com as lagoas da Caraíba, de Dentro, da Cascavel, do Caracol, Grande e das Marrecas.
Filhos ilustres: Luiz Gonzaga, Bárbara de Alencar, Guálter Martiniano de Alencar Araripe, Odilon de Oliveira e Zezinho Barros.
Vista de Exu por entre as árvores.
Casa de taipa na Praça do Museu de Luiz Gonzaga.
Prédio onde funciona a Câmara Municipal de Exu.
Pedra na Trilha do Cruzeiro.
Sítio Saudade.
Sítio Pamonha.
Sítio Marçal
Sítio Jatobá.
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