São
José do Norte foi primitivamente habitada pelos índios Carijós, Charruas e
Minuanos, mas a consolidação de seu povoamento se deu com a chegada dos
açorianos, que se dedicavam ao cultivo da terra.
Em
25 de outubro de 1831, ocorreu a emancipação do Município e a criação da vila
de São José do Norte, onde, em 16 de julho de 1840, travou-se a mais sangrenta
batalha da Revolução Farroupilha, comandada pelo general Bento Gonçalves.
Pelo
desempenho da guarnição local na luta contra os Farrapos, em 31 de julho de
1841, D. Pedro II agraciou à terra de povo bravo e acolhedor que o hospedou com
o honroso título de “Mui Heróica Villa”, a qual em 31 de março de 1938 foi
elevada à categoria de cidade.
Além
de ser bonita por natureza, São José do Norte é, indiscutivelmente, abençoada
por Deus, por propiciar condições naturais para uma forte atração de
investimentos diversos e muitas alternativas estratégicas para o
desenvolvimento.
A
matriz econômica do Município ainda se baseia no setor primário, com destaque
para as cadeias produtivas vinculadas à pesca e ao agronegócio, focado na
pecuária e na produção agrícola.
São
José do Norte é reconhecida pelo cultivo de arroz e, principalmente, pela
cebolicultura. O Município recebeu o título de Capital Nacional da Cebola por
ter sido considerado o maior produtor do bulbo no País.
Nas
últimas décadas, anteriormente ao surgimento do polo naval, a instalação de
empresas especializadas na extração de resina, corte e beneficiamento da
madeira oriunda das extensas áreas de florestas de Pinus potencializou o
mercado de trabalho e a economia nortense.