sábado, 30 de dezembro de 2017

Cidade de Peixe, no Tocantins

Peixe é um município brasileiro do estado do Tocantins, criado em 1895 com terras desmembradas de São João da Palma (atual Paranã). 

Estão em viagem de férias por lá, os meus amigos "Bigode" e Rita, proprietários do bar que eu frequento perto da minha casa, acompanhados do casal também amigo, "Tantam" e Iza.

Peixe originou-se com a vinda do alferes Alfredo Ramos Jubé e Dmitri França, quando ali acampou, juntamente com 20 praças, para impedirem ataques dos índios Canoeiros aos emissários de Vila Boa de Goiás.

Os mesmos deviam atravessar o Rio Tocantins no porto local, onde um lavrador já possuía uma roça e uma pequena embarcação. Presume-se que nesse aludido local havia um tesouro escondido, dos padres jesuítas. 

Na mais alta pedra do Rio Santa Tereza, no lugar denominado Itans, está sepultado o maior tesouro dos Jesuítas... contava essa tradição.

Ramos Jubé e comandados, construíram suas casas e uma igreja, da qual ainda hoje se conservam as ruínas, na praça Getúlio Vargas. 

A estes, posteriormente, se uniram Joaquim Tavares e Francisco da Silva Montes que, com suas famílias, construíram o primeiro núcleo e expulsaram os índios Canoeiros que viviam às margens do Rio Araguaia.

Pela Lei Provincial nº 13, de 31 de junho de 1846, a Vila de Santo Antônio do Peixe foi elevada à categoria de distrito do município de Palmas (Paranã, hoje). 

As pessoas de mais destaque na época na Vila de Santo Antônio do Peixe, foram: Narcísio Poncio Leones, Eliseu Augusto Pinheiro Cangussu, Antônio José de Almeida, Pedro Pinheiro de Queiroz, Senador Domingos Teodoro e o Deputado Cândido Teodoro, incansáveis lutadores pela emanciapação política do Peixe.

A Lei Estadual nº 64, de 20 de junho de 1895, deu autonomia política ao distrito de Peixe, com o mesmo topônimo, desmembrando-o do município de Palmas (hoje Paranã) e instalando-o neste mesmo ano. 

Posteriormente, em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1936, o município de Peixe apareceu com o nome de Santa Terezinha. Finalmente, novamente pelo decreto-lei estadual nº 557, de 30 de março de 1938, apareceu com o nome atual

Tempos depois, o povoado de Santa Cruz da Itans foi vítima de uma enchente muito grande do Tocantins, que despejou suas águas nas vazantes e numa grande lagoa, pouco distante do Rio. 

Com a baixa das águas, um peixe, de tamanho nunca visto nesse rio, ficou preso na referida lagoa onde veio a morrer, sendo encontrado por uma caravana de Vila Boa.

Depois desse fato os viajantes diziam: Vamos passar o rio onde foi encontrado o peixe. Ora, daí o nome atual de Peixe. A dita lagoa e córrego que serviu de vazante, tomaram a mesma denominação.


Vista aérea de Peixe. (Foto: Divulgação)



Arquipélago do Tropeço, no rio Tocantins, o terceiro maior do mundo. (Foto: Jackson Reis)



Praia da Tartaruga. (Foto: Divulgação)

Ponte sobre o rio Tocantins. (Foto: Divulgação)

Moqueca de Pirosca, o prato tradicional de Peixe. (Foto: Divulgação)


Casa de sapé. (Foto: Cidade Brasil)

Casarão (Foto: Cidade Brasil)

Igrejinha (Foto: Cidade Brasil)

Por do sol no Rancho Caiçara (Foto: Cidade Brasil)

Usina Hidrelétrica Peixe-Angical (Foto: Cidade Brasil)

Rio Tocantins (Foto: Cidade Brasil)

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Para guardar num cofre forte