No dia 31 de maio (um domingo), às 15 horas, o Comitê Executivo da FIFA dará uma entrevista coletiva que será seguida pelo anúncio das cidades anfitriãs da Copa do Mundo de 2014. De acordo ainda com a programação, no dia 2 de junho, às 17 horas, tetá início o Congresso da Fifa com a cerimônia de abertura.
Inspetores da Fifa vistoriaram 17 cidades brasileiras no começo do ano, com o objetivo de selecionarem 12 delas para receber os jogos de 2014. O anúncio estava previsto para 20 de março, mas foi adiado.
Oficialmente, a FIFA justificou o adiamento sob a alegação do aumento no número de sedes que serão escolhidas, pulando de dez para 12. Com isso, o trabalho para análise de todos os cadernos de encargos será mais demorado que o esperado.
Atualmente, estão na disputa as cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Brasília (DF), Goiânia (GO), Cuiabá (MT), Campo Grande (MS), Manaus (AM), Belém (PA), Rio Branco (AC), Salvador (BA), Natal (RN), Recife (PE) e Fortaleza (CE).
O provável é que a Fifa selecione 12 cidades brasileiras. Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte e Brasília estão pré-escolhidas. Restam sete vagas que são disputadas por Belém, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Maceió, Manaus, Natal, Recife, Rio Branco e Salvador.
Estes estádios estão garantidos como locais de jogos da Copa 2014
No Rio de Janeiro, o Maracanã ganharia uma nova cobertura. Um museu seria construído no local do parque aquático Júlio Delamare. O estacionamento ficaria em um prédio acima das linhas da Supervia e do metrô. Seriam cerca de 3.500 vagas. O custo previsto é de R$ 400 milhões.
Em São Paulo, o Morumbi ganharia nova cara. A capacidade passaria para 66.952 pessoas. O estádio ganharia cobertura na arquibancada e melhorias internas. Um estacionamento para 4.800 carros seria construído em frente ao portão 1.
Em Belo Horizonte, o Mineirão teria o campo rebaixado, novas cadeiras e uma moderna cobertura. As gerais vão ganhar cadeiras. A capacidade cairia para 74.300 torcedores. O estacionamento vai ganhar mais duas mil vagas. O custo seria de R$ 300 milhões.
Em Porto Alegre, o Beira-Rio ganharia uma nova cara. O estádio receberia uma cobertura em estrutura metálica. A capacidade seria ampliada para 60 mil torcedores. Um edifício seria construído para servir como estacionamento. Toda a volta do anel inferior receberia camarotes e suítes. O custo é de R$ 350 milhões
Em Brasília, a reforma do Mané Garrincha duraria três anos. O estádio teria a capacidade ampliada para 76.232 torcedores. O custo estimado para a obra é de R$ 250 milhões. Uma nova cobertura nas arquibancadas seria construída, assim como um anexo que receberia os novos vestiários.
Outros estádios concorrem a sete vagas
Em Belém, o Mangueirão será reformado. O estacionamento seria ampliado. Todos os setores vão ganhar cadeiras com encosto. As obras devem durar dois anos. O custo é estimado em R$ 200 milhões A capacidade passaria para 43.788 espectadores.
Em Rio Branco, no Acre, a bandeira é para ser a “sede verde da Copa”. A Arena da Floresta precisa ser ampliada para receber 40.900 pessoas. Os maiores custos seriam com a infra-estrutura da cidade, principalmente com o setor hoteleiro.
Região Nordeste
Em Recife, o projeto prevê a construção de um bairro inteiro chamado de “Cidade da Copa” ao custo de R$ 1,6 bilhão. A Arena seria para 46.154 pessoas e ainda teria camarotes, lojas, restaurantes, centro de convenções, teatro e cinemas, além de estacionamento para seis mil veículos.
Em Natal a arena da capital potigua será erguida numa área de 45 hectares, onde também haverá bosque, hotéis, teatro, estacionamentos subterrâneos, prédios comerciais, shopping center e os centros administrativos. O complexo de Natal será construído por meio de Parcerias Público-Privadas (PPPs). Dessa forma, a venda dos espaços para comércio e residência - numa área útil 300.000 m² - vai gerar cerca de R$ 1 bilhão - dinheiro suficiente para bancar o projeto do estádio.
Em Fortaleza, o custo das obras é de R$ 400 milhões. O Castelão ganharia uma cobertura verde e o estacionamento seria subterrâneo para 4.200 carros. O fosso seria retirado e os torcedores ficariam a 21 metros do gramado. A capacidade cairia para 50 mil pessoas. O projeto inclui complexo esportivo ao redor do estádio.
Em Salvador, o projeto vai aproveitar 50% do anel inferior atual da Fonte Nova. O estádio teria capacidade para 55 mil pessoas. Os investimentos giram em torno de R$ 230 milhões. O anel superior seria totalmente novo e teria 36 camarotes.
Região Centro-Oeste
Em Goiânia, o Serra Dourada também passaria por grandes obras. O custo preliminar está na casa dos R$ 180 milhões. O projeto prevê um novo anexo, uma cobertura moderna e novos acessos.Em Cuiabá, o estádio Verdão precisaria de R$ 340 milhões para sair do papel. A capacidade seria de 40 mil lugares, todos cobertos. O estacionamento teria vagas para 15 mil veículos. Dois centros de treinamento, nas localidades do Lago de Manso e na Chapada dos Guimarães, também fazem parte do projeto.
Em Campo Grande, a reforma deixaria o Morenão com capacidade para 44.355 pessoas. O projeto prevê investimentos de R$ 500 milhões. O estádio teria cobertura, área vip, além de praça de alimentação e shopping.
Região Sul
Em Florianópolis, um novo estádio seria construído no local onde está o Orlando Scarpelli. O custo está na casa dos R$ 400 milhões. A capacidade seria de 42.470 lugares, além da construção de um complexo com um shopping, escritórios, cinemas e centro de convenções, que permitiria o uso da arena por toda a semana.
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