Paralisação é uma resposta da categoria à proposta da ECT de reajuste de 4,5%
Os trabalhadores dos Correios e Telégrafos decidiram entrar em greve a partir das 22h de ontem no país. A decisão, tomada por unanimidade em assembleia, foi uma resposta à proposta da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) de reajuste de 4,5% oferecido à categoria depois de dois meses de negociação. A quarta paralisação da categoria em pouco mais de dois anos ameaça a entrega de cartas, documentos e contas a partir de hoje.
O protesto deverá prejudicar principalmente as entregas de encomendas comerciais, boletos bancários e contas de serviços públicos. As lojas franqueadas da empresa deverão funcionar normalmente para a postagem de correspondências e também de serviços expressos dos Correios, como o Sedex. Com a greve, porém, as entregas poderão atrasar.
A categoria, já havia cruzado os braços em abril e setembro de 2007 e em julho do ano passado, quando o movimento durou 21 dias, deixando cerca de 2 milhões de encomendas paradas.
Balanço no país
Até as 22h de ontem, já tinham decretado greve os Estados: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pará, Paraná, Piauí, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Santa Catarina, Sergipe, além do Distrito Federal e dos sindicatos de Bauru, Campinas, Ribeirão Preto e Santos (SP), Juiz de Fora (MG).
Os trabalhadores dos Correios estão em estado de greve desde o dia 2 de setembro, quando rejeitaram a proposta de reajuste oferecida pela ECT.
A decisão foi tomada por unanimidade. (Foto:Nara Roxo, divulgação)
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