quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
E se o dinheiro de Giuliano virar cimento no Beira-Rio?
O assunto ficou mais quente ainda com a anunciada ida de Giuliano para o futebol ucraniano. Quem pode garantir que os 10 milhões de euros não acabem, ali adiante, virando cimento e argamassa nas obras do Beira-Rio visando a Copa de 2014?
Falei com o diretor comercial da Andrade Gutierrez, Leonardo Salvaterra. Assim que o Conselho Deliberativo do Inter disser "agora!", a construtora mineira assume imediatamente as obras de remodelação do estádio.
Na próxima semana, ele entrega ao presidente Giovanni Luigi os ajustes na proposta encaminhada ao clube em setembro, mas não levada adiante por Vitorio Piffero.
Nada grave, me garante Salvaterra. Meros ajustes: "O Inter terá risco zero na construção e receberá o estádio prontinho em dois anos, a tempo de receber jogos da Copa das Confederações, como quer a Fifa.
A divisão da conta ficaria assim: 67% de empréstimo do BNDES e 33% da construtora, mais o aporte do Inter (que já está sendo feito). Salvaterra está confiante. O empréstimo junto ao BNDES sai em seis meses, garante Salvaterra:
"Temos experiência. A obra não vai esperar: a gente sai tocando tudo já, com dinheiro próprio."
A exploração do novo Beira-Rio pela Andrade Gutierrez seria de 20 anos. Bilheteria, cotas de TV, renda com sócios, tudo isso ficaria com o Inter.
O lucro viria da exploração das áreas vip, camarotes, estacionamento e outras ações, nos moldes do novo Wembley (Londres) e do Galatasaray Arena (Instambul).
Com o risco de ter de investir em argamassa e cimento em vez de centroavante e goleiro, e nem assim terminar tudo no prazo exigido pela Fifa, a terceirização das obras do Beira-Rio caiu do céu para o Inter.
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