Comentário publicado há poucos minutos no site do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, coluna do jornalista David Coimbra.
Por que as certezas no Caso Ronaldinho
Não são nove horas da manhã aqui, no ensolarado litoral gaúcho, e dezenas de mensagens de gremistas e colorados reluzem na minha caixa de correio eletrônico. Todos querem detalhes sobre o Caso Ronaldinho. Como posso ter tanta certeza de que ele vai para o Grêmio? Mantenho minha “opinião”, mesmo sabendo do assédio do Flamengo e das notícias que vêm do “centro do país”? E por aí vai.
Vamos esclarecer os fatos: não estou dando opinião sobre esse caso. Estou dando informação. Que é a seguinte: depois de longa negociação, Ronaldinho acertou o contrato com o Grêmio. Todas as arestas foram aparadas, todas as pendências foram resolvidas. Não há mais cláusulas a ajustar. Ou seja: é só assinar. Ronaldinho concordou com os termos, Assis concordou com os termos, o Grêmio concordou com os termos, os advogados de todas as partes (clube, jogador, patrocinadores, investidores) concordaram com os termos.
Tudo certo, portanto.
Os dirigentes do Grêmio já combinaram com os irmãos Assis Moreira que nesse sábado eles, os irmãos, virão a Porto Alegre para a assinatura do contrato.
Logo, Ronaldinho se acertou com o Grêmio. Fechou. Disse “sim”.
Pode voltar atrás?
Pode, uma vez que ainda não assinou contrato. Noivas saem correndo do altar. Paulo Odone, desconfiado, pediu que qualquer festa fosse suspensa até o negócio estar legalmente concluído.
É possível que volte atrás?
É improvável. Seria arriscado profissional e pessoalmente um rompimento desses. Não apenas devido à fúria de que seria tomada a torcida do Grêmio, mas também pelo conceito empresarial do qual Assis quer e precisa gozar. Assis, afinal, vai continuar sendo empresário…
Logo, Ronaldinho, no fim da tarde, deve assinar contrato de quatro anos com o Grêmio.
Esperemos e veremos.
sábado, 8 de janeiro de 2011
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