O Salto do Itiquira é uma cachoeira com 168 metros de altura, sendo uma das maiores quedas d'água do Brasil, localizada a 30 quilômetros de Formosa, em Goiás.
Uma das belezas do estado, a 115 quilômetros de Brasília, o Parque Nacional do Itiquira possui clube, com uma infraestrutura bem arrojada, contendo piscinas, área de camping, lanchonete e restaurante.
É proibido levar alimentos. O acesso é cobrado para poder manter o local bem conservado. Para a prática do rapel é preciso tirar licença na prefeitura de Formosa, assinando um termo de responsabilidade.
As estradas de acesso são boas, pavimentadas em pistas duplas por quase todo o trajeto, pela BR-20 que faz a divisa entre o Distrito Federal e Goiás. Os trechos são bem sinalizados com placas indicativas.
domingo, 26 de julho de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Se divirtam, ou chorem...
Pérolas do último Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)
"O sero mano tem uma missão..."
(A minha, por exemplo, é ter que ler isso!)
"O Euninho já provocou secas e enchentes calamitosas. .."
(Levei uns minutos para identificar o El Niño...)
"O problema ainda é maior se tratando da camada Diozanio!"
(Eu não sabia que a camada tinha esse nome bonito)
"A situação tende a piorar: o madereiros da Amazônia destroem a Mata Atlântica da região."
(E além de tudo, viajam pra caramba, hein?)
"Não preserve apenas o meio ambiente e sim todo ele."
(Faz sentido)
"O grande problema do Rio Amazonas é a pesca dos peixes"
(Achei que fosse a pesca dos pássaros.)
"É um problema de muita gravidez."
(Com certeza...se seu pai usasse camisinha, não leríamos isso!)
"A AIDS é transmitida pelo mosquito AIDES EGIPSIO."
(Sem comentário)
"Já está muito de difíciu de achar os pandas na Amazônia"
(Que pena. Também ursos e elefantes sumiram de lá)
"A natureza brasileira tem 500 anos e já esta quase se acabando"
(Foi trazida nas caravelas, certo ?)
"'O cerumano no mesmo tempo que constrói, também destroi, pois nos temos que nos unir para realizarmos parcerias juntos."
(Não conte comigo)
"Na verdade, nem todo desmatamento é tão ruim. Por exemplo, o do Aeds Egipte seria um bom beneficácio para o Brasil"
(Vamos trocar as fumaças pelas moto-serras)
"... menos desmatamentos, mais florestas arborizadas."
(Concordo! De florestas não arborizadas, basta o Saara!)
"Isso tudo é devido ao raios ultra-violentos que recebemos todo dia."
(Meu Deus... Haja pára-raio!)
"Tudo isso colaborou com a estinção do micro-leão dourado."
(Quem teria sido o fabricante? Compaq ? Apple? IBM?)
"Imaginem a bandeira do Brasil. O azul representa o céu , o verde representa as matas, e o amarelo o ouro. O ouro já foi roubado e as matas estão quase se indo. No dia em que roubarem nosso céu, ficaremos sem bandeira..."
(Caraca! Ainda bem que temos aquela faixinha onde está escrito "Ordem e Progresso"...)
"... são formados pelas bacias esferográficas."
(Imaginem as bacias da BIC.)
"Eu concordo em gênero e número igual."
(Eu discordo!)
"Precisa-se começar uma reciclagem mental dos humanos, fazer uma verdadeira lavagem celebral em relação ao desmatamento, poluição e depredação de si próprio."
(Putz, que droga é essa?)
"O serigueiro tira borracha das árvores, mas não nunca derrubam as seringas."
(Esse deve ter tomado uma na veia)
"Vamos deixar de sermos egoistas e pensarmos um pouco mais em nos mesmos."
(Que maravilha!)
COM ESSA TURMA O BRASIL CONTINUARÁ NO TERCEIRO MUNDO AINDA POR UMAS BOAS DÉCADAS!!!
"O sero mano tem uma missão..."
(A minha, por exemplo, é ter que ler isso!)
"O Euninho já provocou secas e enchentes calamitosas. .."
(Levei uns minutos para identificar o El Niño...)
"O problema ainda é maior se tratando da camada Diozanio!"
(Eu não sabia que a camada tinha esse nome bonito)
"A situação tende a piorar: o madereiros da Amazônia destroem a Mata Atlântica da região."
(E além de tudo, viajam pra caramba, hein?)
"Não preserve apenas o meio ambiente e sim todo ele."
(Faz sentido)
"O grande problema do Rio Amazonas é a pesca dos peixes"
(Achei que fosse a pesca dos pássaros.)
"É um problema de muita gravidez."
(Com certeza...se seu pai usasse camisinha, não leríamos isso!)
"A AIDS é transmitida pelo mosquito AIDES EGIPSIO."
(Sem comentário)
"Já está muito de difíciu de achar os pandas na Amazônia"
(Que pena. Também ursos e elefantes sumiram de lá)
"A natureza brasileira tem 500 anos e já esta quase se acabando"
(Foi trazida nas caravelas, certo ?)
"'O cerumano no mesmo tempo que constrói, também destroi, pois nos temos que nos unir para realizarmos parcerias juntos."
(Não conte comigo)
"Na verdade, nem todo desmatamento é tão ruim. Por exemplo, o do Aeds Egipte seria um bom beneficácio para o Brasil"
(Vamos trocar as fumaças pelas moto-serras)
"... menos desmatamentos, mais florestas arborizadas."
(Concordo! De florestas não arborizadas, basta o Saara!)
"Isso tudo é devido ao raios ultra-violentos que recebemos todo dia."
(Meu Deus... Haja pára-raio!)
"Tudo isso colaborou com a estinção do micro-leão dourado."
(Quem teria sido o fabricante? Compaq ? Apple? IBM?)
"Imaginem a bandeira do Brasil. O azul representa o céu , o verde representa as matas, e o amarelo o ouro. O ouro já foi roubado e as matas estão quase se indo. No dia em que roubarem nosso céu, ficaremos sem bandeira..."
(Caraca! Ainda bem que temos aquela faixinha onde está escrito "Ordem e Progresso"...)
"... são formados pelas bacias esferográficas."
(Imaginem as bacias da BIC.)
"Eu concordo em gênero e número igual."
(Eu discordo!)
"Precisa-se começar uma reciclagem mental dos humanos, fazer uma verdadeira lavagem celebral em relação ao desmatamento, poluição e depredação de si próprio."
(Putz, que droga é essa?)
"O serigueiro tira borracha das árvores, mas não nunca derrubam as seringas."
(Esse deve ter tomado uma na veia)
"Vamos deixar de sermos egoistas e pensarmos um pouco mais em nos mesmos."
(Que maravilha!)
COM ESSA TURMA O BRASIL CONTINUARÁ NO TERCEIRO MUNDO AINDA POR UMAS BOAS DÉCADAS!!!
Na época da ditadura...
Podíamos acelerar nossos Mavericks e Opalas a 120km/h sem a delação dos radares, mas não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem que isso constituísse crime ambiental, mas não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos tomar nossa redentora cerveja após o expediente, sem o risco de sermos jogamos à vala da delinqüência, mas não podíamos falar mal do presidente.
Não usávamos eufemismo hipócritas para fazer referências a raças, credos ou preferências sexuais, e não éramos processados por isso, mas não podíamos falar mal do presidente.
Íamos a bares e restaurantes cujas mesas mais pareciam Cubatão em razão de tantos fumantes, os quais não eram alocados entre o banheiro e a coluna que separa a chapa, mas não podíamos falar mal do presidente.
Galanteava a menina do contas a pagar e não sofria processo judicial por assédio, mas não podia falar mal do presidente.
Hoje a única coisa que podemos fazer é falar mal do presidente! Mais nada.
Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem que isso constituísse crime ambiental, mas não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos tomar nossa redentora cerveja após o expediente, sem o risco de sermos jogamos à vala da delinqüência, mas não podíamos falar mal do presidente.
Não usávamos eufemismo hipócritas para fazer referências a raças, credos ou preferências sexuais, e não éramos processados por isso, mas não podíamos falar mal do presidente.
Íamos a bares e restaurantes cujas mesas mais pareciam Cubatão em razão de tantos fumantes, os quais não eram alocados entre o banheiro e a coluna que separa a chapa, mas não podíamos falar mal do presidente.
Galanteava a menina do contas a pagar e não sofria processo judicial por assédio, mas não podia falar mal do presidente.
Hoje a única coisa que podemos fazer é falar mal do presidente! Mais nada.
E agora, o que a mulher vai dizer lá em casa!!!
Estudo aconselha atletas a beber cerveja todos os dias
Além de matar a sede e relaxar, a cerveja ajuda na recuperação após a prática esportiva. A afirmação é do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) da Espanha, que apresentou um estudo defendendo o consumo moderado da cerveja para os atletas como fonte de hidratação diária.
O estudo "Idoneidade da cerveja na recuperação do metabolismo dos desportistas", apresentado nesta terça-feira, foi baseado em relatórios e pesquisas de especialistas em medicina, fisiologia e nutrição da Universidade de Granada com o aval do CSIC. Segundo o documento, os componentes da cerveja ajudam na recuperação do metabolismo hormonal e imunológico depois da prática desportiva de alto rendimento e também favorece a prevenção de dores musculares.
A tese é defendida pelo cardiologista e ex-jogador de basquete da seleção espanhola, Juan Antonio Corbalán, medalha de prata nas Olimpíadas de Los Angeles (1984). O estudo foi realizado em dois anos e recomenda o consumo de três tulipas de 200 ml de cerveja (ou de 20g a 24g de álcool) para homens e duas para mulheres (10g a 12g) por dia; volume que os autores do relatório definem como moderada.
Cerveja ou suco de laranja?De acordo com os pesquisadores, a cerveja contém 95% de água e é a bebida alcoólica com menor gradação (5% em média). Uma tulipa de 200 ml possui 90 calorias, o mesmo que um copo de suco de laranja. Para chegar a essa conclusão de consumo na dieta de desportistas, os cientistas fizeram pesquisas com 16 atletas universitários com idades entre 20 e 30 anos, em boa forma física e que alcançavam uma velocidade aeróbica máxima (VAM) de 14 km/h.
Além disso, todos deveriam ser consumidores habituais e moderados de cerveja, manter uma dieta mediterrânea, não ter hábitos tóxicos nem antecedentes familiares de alcoolismo. Os testes foram feitos durante três semanas em baterias diárias de uma hora de corrida, sob calor de 35º, 60% de umidade relativa e duas horas de pausa para hidratação.
Nesse intervalo os atletas bebiam água ou cerveja (máximo de 660 ml), alternando as bebidas em cada pausa de hidratação para comparar resultados.
"Tão boa quanto água"A conclusão foi que a cerveja permitia recuperar as perdas hídricas e as alterações do metabolismo tão bem quanto a água. Os cientistas usaram parâmetros indicativos como: composição corporal, inflamatórios, imunológicos, endócrino-metabólicos e psico-cognitivos (coordenação, atenção, campo visual, tempos de percepção-reação, entre outros) para comprovar que o álcool não afetava a atividade de hidratação.
O estudo destaca ainda que a cerveja contém substratos metabólicos que substituem algumas substâncias perdidas durante o exercício físico como aminoácidos, minerais, vitaminas e antioxidantes. Mas apesar desta defesa do consumo da cerveja, os pesquisadores espanhóis afirmam que o consumo nunca deve passar da moderação, porque o excesso de álcool não se metaboliza e, por isso, afeta o sistema nervoso central.
No caso dos desportistas a recomendação do relatório é beber durante as refeições. Nunca momentos antes de praticar exercícios nem logo depois. O intervalo indicado para a cervejinha da hidratação é de duas horas antes ou depois de suar.
Além de matar a sede e relaxar, a cerveja ajuda na recuperação após a prática esportiva. A afirmação é do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) da Espanha, que apresentou um estudo defendendo o consumo moderado da cerveja para os atletas como fonte de hidratação diária.
O estudo "Idoneidade da cerveja na recuperação do metabolismo dos desportistas", apresentado nesta terça-feira, foi baseado em relatórios e pesquisas de especialistas em medicina, fisiologia e nutrição da Universidade de Granada com o aval do CSIC. Segundo o documento, os componentes da cerveja ajudam na recuperação do metabolismo hormonal e imunológico depois da prática desportiva de alto rendimento e também favorece a prevenção de dores musculares.
A tese é defendida pelo cardiologista e ex-jogador de basquete da seleção espanhola, Juan Antonio Corbalán, medalha de prata nas Olimpíadas de Los Angeles (1984). O estudo foi realizado em dois anos e recomenda o consumo de três tulipas de 200 ml de cerveja (ou de 20g a 24g de álcool) para homens e duas para mulheres (10g a 12g) por dia; volume que os autores do relatório definem como moderada.
Cerveja ou suco de laranja?De acordo com os pesquisadores, a cerveja contém 95% de água e é a bebida alcoólica com menor gradação (5% em média). Uma tulipa de 200 ml possui 90 calorias, o mesmo que um copo de suco de laranja. Para chegar a essa conclusão de consumo na dieta de desportistas, os cientistas fizeram pesquisas com 16 atletas universitários com idades entre 20 e 30 anos, em boa forma física e que alcançavam uma velocidade aeróbica máxima (VAM) de 14 km/h.
Além disso, todos deveriam ser consumidores habituais e moderados de cerveja, manter uma dieta mediterrânea, não ter hábitos tóxicos nem antecedentes familiares de alcoolismo. Os testes foram feitos durante três semanas em baterias diárias de uma hora de corrida, sob calor de 35º, 60% de umidade relativa e duas horas de pausa para hidratação.
Nesse intervalo os atletas bebiam água ou cerveja (máximo de 660 ml), alternando as bebidas em cada pausa de hidratação para comparar resultados.
"Tão boa quanto água"A conclusão foi que a cerveja permitia recuperar as perdas hídricas e as alterações do metabolismo tão bem quanto a água. Os cientistas usaram parâmetros indicativos como: composição corporal, inflamatórios, imunológicos, endócrino-metabólicos e psico-cognitivos (coordenação, atenção, campo visual, tempos de percepção-reação, entre outros) para comprovar que o álcool não afetava a atividade de hidratação.
O estudo destaca ainda que a cerveja contém substratos metabólicos que substituem algumas substâncias perdidas durante o exercício físico como aminoácidos, minerais, vitaminas e antioxidantes. Mas apesar desta defesa do consumo da cerveja, os pesquisadores espanhóis afirmam que o consumo nunca deve passar da moderação, porque o excesso de álcool não se metaboliza e, por isso, afeta o sistema nervoso central.
No caso dos desportistas a recomendação do relatório é beber durante as refeições. Nunca momentos antes de praticar exercícios nem logo depois. O intervalo indicado para a cervejinha da hidratação é de duas horas antes ou depois de suar.
Nossas receitas
Empadão de palmito
Ingredientes
Para a massa
4 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 ovos
4 colheres (sopa) de manteiga
1 xícara (chá) de gordura vegetal
sal a gosto
Modo de Preparo
- Numa tigela, junte todos os ingredientes e misture muito bem com as mãos.
- Aos poucos, o calor da sua mão fará a gordura e a manteiga derreterem.
- Misture bem até obter uma massa homogênea.
- Divida a massa em duas porções.
- Com as mãos, espalhe uma das porções de massa, cubrindo o fundo e toda a lateral de uma fôrma de fundo removível.
- Esta massa não pode ser aberta com um rolo de macarrão, pois sua textura lembra a de uma farofa úmida.
- Se faltar massa, pegue um pouco da outra metade.
- Para fazer a "tampa" da torta, coloque a outra parte da massa sobre um pedaço grande de filme.
- Com as mãos, vá pressionando a massa com cuidado, abrindo em formato de disco (do tamanho da forma).
- Reserve esse disco de massa.
Para o recheio
500 g / 2 vidros de palmito em conserva
2 dentes de alho picados
1 cebola picada
2 tomates
1 colher (sopa) de farinha de trigo
1 copo (americano) de leite
3 colheres (sopa) de azeite de oliva
2 gemas
1/2 xícara (chá) de salsinha
sal e noz-moscada a gosto
Modo de Preparo
- Preaqueça o forno a 180ºC (temperatura média).
- Pique o palmito em rodelas não muito finas.
- Com uma faca, corte o tomate ao meio e retire as sementes.
- Corte cada metade em tiras finas.
- As tiras devem ser cortadas em quadrados pequenos.
- Dissolva a farinha de trigo no leite, com cuidado para não empelotar.
- Numa panela, leve o azeite ao fogo médio.
- Quando estiver bem quente, junte a cebola e o alho picados e misture.
- Deixe refogar por 4 minutos.
- Acrescente o tomate na panela e misture.
- Junte o palmito e refogue por 5 minutos.
- Adicione o leite com a farinha diluída ao preparado da panela e misture muito bem.
- Tempere com sal, noz-moscada e salsinha.
- Quando engrossar, desligue o fogo.
- Distribua o recheio dentro da fôrma forrada com a massa e espalhe bem com o auxílio das costas de uma colher.
- Em seguida, coloque o disco de massa reservado sobre a torta.
- Você deve pegar o disco com o filme por baixo, para evitar que a massa se quebre.
- Retire o filme de cima da massa e aperte bem as bordas para baixo.
- Numa tigelinha, bata as gemas com um garfo.
- Pincele a superfície da torta com as gemas batidas.
- Leve a torta ao forno para assar por, aproximadamente, 30 minutos ou até ela ficar bem dourada.
- Retire do forno e desenforme.
- Sirva quente.
Ingredientes
Para a massa
4 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 ovos
4 colheres (sopa) de manteiga
1 xícara (chá) de gordura vegetal
sal a gosto
Modo de Preparo
- Numa tigela, junte todos os ingredientes e misture muito bem com as mãos.
- Aos poucos, o calor da sua mão fará a gordura e a manteiga derreterem.
- Misture bem até obter uma massa homogênea.
- Divida a massa em duas porções.
- Com as mãos, espalhe uma das porções de massa, cubrindo o fundo e toda a lateral de uma fôrma de fundo removível.
- Esta massa não pode ser aberta com um rolo de macarrão, pois sua textura lembra a de uma farofa úmida.
- Se faltar massa, pegue um pouco da outra metade.
- Para fazer a "tampa" da torta, coloque a outra parte da massa sobre um pedaço grande de filme.
- Com as mãos, vá pressionando a massa com cuidado, abrindo em formato de disco (do tamanho da forma).
- Reserve esse disco de massa.
Para o recheio
500 g / 2 vidros de palmito em conserva
2 dentes de alho picados
1 cebola picada
2 tomates
1 colher (sopa) de farinha de trigo
1 copo (americano) de leite
3 colheres (sopa) de azeite de oliva
2 gemas
1/2 xícara (chá) de salsinha
sal e noz-moscada a gosto
Modo de Preparo
- Preaqueça o forno a 180ºC (temperatura média).
- Pique o palmito em rodelas não muito finas.
- Com uma faca, corte o tomate ao meio e retire as sementes.
- Corte cada metade em tiras finas.
- As tiras devem ser cortadas em quadrados pequenos.
- Dissolva a farinha de trigo no leite, com cuidado para não empelotar.
- Numa panela, leve o azeite ao fogo médio.
- Quando estiver bem quente, junte a cebola e o alho picados e misture.
- Deixe refogar por 4 minutos.
- Acrescente o tomate na panela e misture.
- Junte o palmito e refogue por 5 minutos.
- Adicione o leite com a farinha diluída ao preparado da panela e misture muito bem.
- Tempere com sal, noz-moscada e salsinha.
- Quando engrossar, desligue o fogo.
- Distribua o recheio dentro da fôrma forrada com a massa e espalhe bem com o auxílio das costas de uma colher.
- Em seguida, coloque o disco de massa reservado sobre a torta.
- Você deve pegar o disco com o filme por baixo, para evitar que a massa se quebre.
- Retire o filme de cima da massa e aperte bem as bordas para baixo.
- Numa tigelinha, bata as gemas com um garfo.
- Pincele a superfície da torta com as gemas batidas.
- Leve a torta ao forno para assar por, aproximadamente, 30 minutos ou até ela ficar bem dourada.
- Retire do forno e desenforme.
- Sirva quente.
Fique sabendo
Eleitor poderá pedir o título pela internet
A medida está prevista no cronograma de implantação do projeto Título Net.
Os eleitores de todo o país poderão solicitar o título, pedir a transferência de domicílio e fazer a revisão de seus dados eleitorais pela internet a partir do fim de agosto. A medida está prevista no cronograma de implantação do projeto Título Net do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo o Tribunal, o novo sistema começou a ser implantado em Rondônia e depois na Paraíba, São Paulo, Paraná e no Distrito Federal.
Com o novo procedimento de solicitação de título de eleitor, o cidadão deverá preencher o formulário virtual no endereço eletrônico do TSE e depois comparecer a uma unidade de atendimento da Justiça Eleitoral com o documento de identificação e comprovante de residência, para efetivar o cadastro e retirar o título.
O projeto foi testado em caráter experimental pelos eleitores do Distrito Federal em 2008. Com o novo sistema, o TSE estima que o atendimento aos cidadãos será mais ágil e confiável.
A medida está prevista no cronograma de implantação do projeto Título Net.
Os eleitores de todo o país poderão solicitar o título, pedir a transferência de domicílio e fazer a revisão de seus dados eleitorais pela internet a partir do fim de agosto. A medida está prevista no cronograma de implantação do projeto Título Net do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo o Tribunal, o novo sistema começou a ser implantado em Rondônia e depois na Paraíba, São Paulo, Paraná e no Distrito Federal.
Com o novo procedimento de solicitação de título de eleitor, o cidadão deverá preencher o formulário virtual no endereço eletrônico do TSE e depois comparecer a uma unidade de atendimento da Justiça Eleitoral com o documento de identificação e comprovante de residência, para efetivar o cadastro e retirar o título.
O projeto foi testado em caráter experimental pelos eleitores do Distrito Federal em 2008. Com o novo sistema, o TSE estima que o atendimento aos cidadãos será mais ágil e confiável.
A piada do dia
A cagada
O pirralho estava brincando pelo apartamento com um destes balõezinhos de festa de aniversário.
Chutava prá cá, chutava prá lá, até que o balão acabou entrando no banheiro e foi cair justamente dentro da privada. Ele chegou, espiou a bola molhada, ficou com nojo e deixou a danada ali mesmo.
Pouco tempo depois seu pai entrou para se 'desocupar' e nem notou a bola. Ficou ali, lendo, enquanto fazia o serviço.
Ao terminar, olhou horrorizado para o vaso sanitário. Suas fezes haviam coberto o balão e a impressão que se tinha era de um imenso, um absurdo, um gigantesco bolo fecal!
Sem acreditar naquilo, ligou dali mesmo, pelo celular, para o seu amigo que era médico:
“Geraldo, eu enchi a privada de bosta. Nunca vi tanta assim na minha vida! Tá quase passando do limite do vaso! Acho que eu devo estar com um algum problema sério!”
“Que isso, Anselmo, cê tá exagerando!”
“Que exagerando, o quê, meu!!! Eu tô olhando pra esse 'merdel' todo agora! É um absurdo! Eu devo estar doente !!!
“Bom, eu já tava indo pra casa; aproveito e passo aí que é caminho!”
O médico chega e vai direto ao encontro do amigo, que estava na porta do banheiro esperando.
“Olá, Anselmo, cadê o negócio que vo....... NOSSA MÃE DO CÉU !! O que é isso ???? O que você comeu, criatura???!”
“Não falei?! Agora tá acreditando, né?!”
“Nossa! Isso é inacreditável!”
“E então, será que eu tenho algum problema sério?!”
“Olha, o melhor é eu pegar uma amostra desse cocozão e mandar para análise!”
O médico saca uma pequena espátula e um frasco esterilizado de sua maleta e quando espeta o 'bolo' para coletar uma amostra do material e............ BUMMM !!!!!!!!!!! A bexiga estoura e voa merda pra tudo que é lado!
“Seguem-se instantes de absoluto silêncio. Os dois, embosteados, se olham e, estupefato, o médico berra: “Puta que o pariu !!!! Eu achava que já tinha visto de tudo nesta vida,mas peido com casca, nunca !!!!
O pirralho estava brincando pelo apartamento com um destes balõezinhos de festa de aniversário.
Chutava prá cá, chutava prá lá, até que o balão acabou entrando no banheiro e foi cair justamente dentro da privada. Ele chegou, espiou a bola molhada, ficou com nojo e deixou a danada ali mesmo.
Pouco tempo depois seu pai entrou para se 'desocupar' e nem notou a bola. Ficou ali, lendo, enquanto fazia o serviço.
Ao terminar, olhou horrorizado para o vaso sanitário. Suas fezes haviam coberto o balão e a impressão que se tinha era de um imenso, um absurdo, um gigantesco bolo fecal!
Sem acreditar naquilo, ligou dali mesmo, pelo celular, para o seu amigo que era médico:
“Geraldo, eu enchi a privada de bosta. Nunca vi tanta assim na minha vida! Tá quase passando do limite do vaso! Acho que eu devo estar com um algum problema sério!”
“Que isso, Anselmo, cê tá exagerando!”
“Que exagerando, o quê, meu!!! Eu tô olhando pra esse 'merdel' todo agora! É um absurdo! Eu devo estar doente !!!
“Bom, eu já tava indo pra casa; aproveito e passo aí que é caminho!”
O médico chega e vai direto ao encontro do amigo, que estava na porta do banheiro esperando.
“Olá, Anselmo, cadê o negócio que vo....... NOSSA MÃE DO CÉU !! O que é isso ???? O que você comeu, criatura???!”
“Não falei?! Agora tá acreditando, né?!”
“Nossa! Isso é inacreditável!”
“E então, será que eu tenho algum problema sério?!”
“Olha, o melhor é eu pegar uma amostra desse cocozão e mandar para análise!”
O médico saca uma pequena espátula e um frasco esterilizado de sua maleta e quando espeta o 'bolo' para coletar uma amostra do material e............ BUMMM !!!!!!!!!!! A bexiga estoura e voa merda pra tudo que é lado!
“Seguem-se instantes de absoluto silêncio. Os dois, embosteados, se olham e, estupefato, o médico berra: “Puta que o pariu !!!! Eu achava que já tinha visto de tudo nesta vida,mas peido com casca, nunca !!!!
Destaque esportivo (2)
Com 75 medalhas, Brasil é o campeão da segunda edição dos Jogos da Lusofonia
Delegação conquista 33 ouros, 22 pratas e 20 bronzes em Lisboa
GLOBOESPORTE.COM Lisboa
Festa brasileira em Lisboa. O Brasil foi o campeão da segunda edição dos Jogos da Lusofonia ao subir 75 vezes ao pódio com 33 medalhas de ouro, 22 de prata e 20 de bronze.
Dono da casa, Portugal ficou em segundo lugar, com 71 medalhas, sendo 25 douradas, e Angola terminou em terceiro.
Delegação conquista 33 ouros, 22 pratas e 20 bronzes em Lisboa
GLOBOESPORTE.COM Lisboa
Festa brasileira em Lisboa. O Brasil foi o campeão da segunda edição dos Jogos da Lusofonia ao subir 75 vezes ao pódio com 33 medalhas de ouro, 22 de prata e 20 de bronze.
Dono da casa, Portugal ficou em segundo lugar, com 71 medalhas, sendo 25 douradas, e Angola terminou em terceiro.
Destaque esportivo (1)
Destino de Fernandão pode ser o Shakhtar
Caso volte para o Brasil, preferência do jogador é pelo Inter
Zero Hora e Clic Esporte
O destino do meia-atacante Fernandão pode ser o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, time em que joga o ex-colorado Luiz Adriano. O jogador negocia a rescisão com o Al-Gharafa, do Catar, por causa de problemas contratuais.
No blog pessoal, Fernandão revelou neste domingo que deve resolver a situação com o Al-Gharafa nesta segunda.
"Não evoluíram muito as coisas hoje (domingo), mas acho que amanhã (segunda) tudo estará resolvido. Não aguento mais de ansiedade para definir meu futuro. Estou dependendo de uma pessoa agora", escreveu.
Capitão colorado nas conquistas da Libertadores e do Mundial de 2006, Fernandão disse que, em caso de retorno ao Brasil, dá preferência ao Inter.
Fernandão deve resolver situação com o Al-Gharafa nesta segunda (Foto:Diego Guichard)
Caso volte para o Brasil, preferência do jogador é pelo Inter
Zero Hora e Clic Esporte
O destino do meia-atacante Fernandão pode ser o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, time em que joga o ex-colorado Luiz Adriano. O jogador negocia a rescisão com o Al-Gharafa, do Catar, por causa de problemas contratuais.
No blog pessoal, Fernandão revelou neste domingo que deve resolver a situação com o Al-Gharafa nesta segunda.
"Não evoluíram muito as coisas hoje (domingo), mas acho que amanhã (segunda) tudo estará resolvido. Não aguento mais de ansiedade para definir meu futuro. Estou dependendo de uma pessoa agora", escreveu.
Capitão colorado nas conquistas da Libertadores e do Mundial de 2006, Fernandão disse que, em caso de retorno ao Brasil, dá preferência ao Inter.
Fernandão deve resolver situação com o Al-Gharafa nesta segunda (Foto:Diego Guichard)
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Cidades brasileiras
PIRANHAS - ALAGOAS
Cemitério da cidade.
Piranhas é um município que fica localizado no oeste de Alagoas. Sua população é de 21.716 habitantes e sua área é de 409,1 km² (53,23 h/km²).
Limita ao norte com o município de Inhapi, ao sul com o estado de Sergipe, a leste com os municípios de São José da Tapera e Pão de Açúcar, a oeste com o município de Olho d'Água do Casado e a nordeste com o município de Senador Rui Palmeira.
Piranhas ficou nacionalmente conhecida por ser a cidade onde a cabeça de Lampião, e outros do seu bando, ficaram expostos após decapitação. Em Piranhas também foi rodado o filme Baile perfumado, com o mesmo tema do Cangaço.
No museu da cidade pode ainda ser visto várias fotos do bandido Lampião. Inclusive a famosa foto que mostra o empilhamento das cabeças na escadaria da prefeitura do município. Neste mesmo museu trabalha hoje, como auxiliar, um dos policiais que, na época, mataram Lampião e seu bando.
O município ainda é banhado pelo majestoso Rio São Francisco. Piranhas foi reconhecida como patrimonio histórico nacional, pelo IPHAN. Dentre as festas que mais se destacam na cidade estão o carnaval, que se realiza no centro historico. O forrogaço no bairro Xingó, que se realiza no início de junho, comemorando o aniversário da cidade e antecipação das festas juninas.
Cidade razoavelmente calma, com bom desempenho turístico, mas com uma economia muito fraca e totalmente dependente do recebimento de royalties, provenientes da Chesf.
Carnaval de Piranhas é um dos melhores do Nordeste.
Cemitério da cidade.
Piranhas é um município que fica localizado no oeste de Alagoas. Sua população é de 21.716 habitantes e sua área é de 409,1 km² (53,23 h/km²).
Limita ao norte com o município de Inhapi, ao sul com o estado de Sergipe, a leste com os municípios de São José da Tapera e Pão de Açúcar, a oeste com o município de Olho d'Água do Casado e a nordeste com o município de Senador Rui Palmeira.
Piranhas ficou nacionalmente conhecida por ser a cidade onde a cabeça de Lampião, e outros do seu bando, ficaram expostos após decapitação. Em Piranhas também foi rodado o filme Baile perfumado, com o mesmo tema do Cangaço.
No museu da cidade pode ainda ser visto várias fotos do bandido Lampião. Inclusive a famosa foto que mostra o empilhamento das cabeças na escadaria da prefeitura do município. Neste mesmo museu trabalha hoje, como auxiliar, um dos policiais que, na época, mataram Lampião e seu bando.
O município ainda é banhado pelo majestoso Rio São Francisco. Piranhas foi reconhecida como patrimonio histórico nacional, pelo IPHAN. Dentre as festas que mais se destacam na cidade estão o carnaval, que se realiza no centro historico. O forrogaço no bairro Xingó, que se realiza no início de junho, comemorando o aniversário da cidade e antecipação das festas juninas.
Cidade razoavelmente calma, com bom desempenho turístico, mas com uma economia muito fraca e totalmente dependente do recebimento de royalties, provenientes da Chesf.
Carnaval de Piranhas é um dos melhores do Nordeste.
Vivendo e aprendendo
Pelas ruas de Brasília
Marcelo Torres
Jornalista, baiano, cronista, radicado em Brasília blog (http://marcelotorres.zip.net).
De repente, cá estava eu nesta bela cidade de retas e curvas, endereços lógicos, cartesianos, cheios de siglas e números; endereços que chegam a dar tédio e raiva de tão lógicos, racionais, exatos.
Ao chegar aqui e me deparar com setor disso, setor daquilo - tudo certinho, bonitinho, organizado, sem precisar perguntar um ponto de referência para chegar a algum endereço -, não sabia se era a cidade que era estranha ou se eu é que era um estranho no pedaço.
O brasiliense costuma dizer que sua cidade é normal, estranhas são as outras. Dependendo do referencial, ele tem razão. Aqui, depois que se acostuma, você vê que isso tudo faz sentido - e como faz.
Familiarizado com as ruas personalizadas da Bahia de todos os santos, eu me senti um capiau na capital futurista do eterno país do futuro. Senti-me um estranho numa cidade estranha aos meus olhos.
Seria a identificação na estranheza? Acho que sim, eu viria saber depois.
A verdade é que, antes de chegar aqui, eu nunca havia parado para imaginar o que seria uma cidade sem rua, sem avenida, sem praça, sem travessa, sem esquina, sem bairro. É isso mesmo! Brasília não tem nada disso!
Nunca pensei que pudesse ir a um endereço desconhecido sem perguntar "é perto de quê?" ou "Qual é o ponto de referência?" Sim, porque em Salvador o endereço ou fica perto de uma igreja, ou é vizinho de um supermercado, ou fica na subida de uma ladeira, ou depois da sinaleira à esquerda.
Em Brasília, não. Basta uma sigla, um número, uma letra e outro número e pronto! SQS 304 E 205. Todo brasiliense parece ter nascido sabendo que se trata da quadra 304 Sul, bloco E, apartamento 205.
Apesar de pequeno, só 10 caracteres, este é incrivelmente um endereço completo, exato, preciso. É mais fácil do que saber o nome do edifício. Aliás, em Brasília quase todo edifício tem um nome, mas ninguém sabe - nem mesmo o morador – e não precisa saber.
Nos lagos Sul ou Norte, basta SHIS QI ou QL e quatro dígitos que o endereço estará completo e absolutamente achável. Ninguém tem dúvida do que seja um endereço tipo "SHIS QL 21-2-3" ou "SHIN QI 10-7-6".
Trata-se de endereços do Lago Sul e Lago Norte, respectivamente. SHIS significa Setor de Habitações Individuais Sul, ou seja, Lago Sul. SHIN é a mesma coisa, sendo que o N é de Norte (Lago Norte).
QL é Quadra do Lago e QI é Quadra Interna. E os números indicam, pela ordem: quadra, conjunto e casa. Se você mandar uma carta para "João Silva, QL 22-7-9, Brasília", chega lá rapidinho, não precisa nada mais.
Com um mês e pouco aqui, você acaba aprendendo e achando tudo muito fácil também. Você fica batizado, entrou nos eixos, virou candango. E ai de você que não aprenda logo as coordenadas...
Em Brasília, se você perguntar "É perto de quê?", a pessoa pode lhe achar um ET, um louco, um debilóide. Aliás, outra coisa difícil é alguém parar outrem na "rua" para perguntar por um endereço. Muito dificil.
Mas Brasília tem seus pontos de referências, que saem na ponta da língua de todo e qualquer morador. É um tal de Eixão pra lá, eixinho pra cá, W3, L2, L4, essas esquisitices de letras, siglas e números.
O problema é que a explicação é sempre complicada.
O morador de Brasília acha que tudo é muito fácil - e óbvio -, mas o visitante não entende bulhufas do turbilhão de informações que lhe são passadas em bombardeio.
"De um lado tem as pares, duzentas, quatrocentas, seiscentas, oitocentas", explica o anfitrião. "Do outro, as ímpares, novecentas, setecentas, quinhentas, trezentas", conclui ele, crente de que se fez por entender.
Pela explicação, você pensa que de um lado só tem par e do outro só tem ímpar, e não é assim. De um lado ficam as quadras que começam com dígito par (de 201 a 216, de 401 a 416...) e do outro ficam as que começam com dígito ímpar (de 101 a 116, de 301 a 316...).
Se você levar ao pé da letra, ou melhor, ao pé do número, constará que tanto num lado como em outro há pares e ímpares. Outra coisa engraçada é que os anfitriões falam a seqüência completa das pares. Quando vai citar as ímpares, eles não dizem a última...
- Novecentas, setecentas, quinhentas e trezentas.
E você, na levada, fica esperando eles falarem das centas, mas eles não dizem, evitam, pensando que é "errado" (se as "centas" não estão no dicionário, as "duzentas", "trezentas", "quinhentas" também não estão).
Eu só sei que é muita informação para um baiano só. Afffff!!!!! Era muita coisa para minha cabecinha, tudo despejado de uma vez. Eu ficava sem nem saber por onde começar, não sabia nem o que perguntar...
Chegava uma hor da explicação que eu já estava pensando em voltar. Não pra Bahia, mas para o ensino fundamental, para um supletivo de 1º grau. E o anfitrião, sem saber da sua angústia, lhe dá um golpe de misericórdia.
- Não tem erro, é tudo muito fácil.
E aí, se tudo é muito fácil e você não sabe, então você se sente um burrico, um asno, um orelhudo.
Quadras comerciais e residenciais, entrequadras, superquadras, blocos, asas, eixos, eixão, eixinhos, setores, números pares e ímpares... Em meio a tudo isso, no terceiro dia aqui, estava eu procurando a quadra 309 Norte.
- É nas ímpares - me orientou aquele que seria a anfitriã.
E lá fui eu. Entrei na Asa Norte e fui seguindo placa e mais placa, até chegar até a 209. Da 209, um número ímpar, caí direto na 409, outro número ímpar, sem passar pela 309, que na minha ideia ficaria no meio das duas - mas não ficava.
Depois de rodar feito um doido, parei perdido e liguei para baiana brasiliense que me convidara.
- Onde cê tá? - ela atendeu.
- Passei pela 209, já tô na 409 e não vi a 309...
- É do outro lado, cê tá nas pares...
- Não, eu tô nas ímpares.
- Entenda, Marcelo, aí ficam as pares...
- Ué, mas 209, 409 não são ímpares, não?
- Não, 209 é par, fica nas duzentas...
- Peraí, em qualquer lugar, 209 é ímpar...
- Não, aqui em Brasília é par, é a lógica da cidade...
- Que lógica é essa?
E ficamos nesse é par, é ímpar, é par, é ímpar - até a bateria do meu celular descarregar e eu voltar para casa, desistindo do encontro, triste, me sentindo um traste, um nada. Nem sei como acertei voltar para a quitinete onde estava naquela primeira semana. Solitário, não tive ninguém para perguntar.
No dia seguinte, porém, a primeira coisa que fiz foi falar para os colegas de trabalho sobre a minha odisséia noturna pelas ruas, ou melhor, pelas quadras pares e ímpares.
Eles juntaram uns dez. Eles riram, riram muito. Mas fizeram fila para me explicar tudo, tin-tin-tin por tin-tin-tin, quadra por quadra. Do alto do 21º andar de um prédio no SBS.
E foi assim que fui entender essas "lógicas" brasilienses. Aí, meio sem jeito e sem graça, liguei para Flavinha e acertamos os ponteiros, fizemos as pazes, entre risadas pares e ímpares.
Marcelo Torres
Jornalista, baiano, cronista, radicado em Brasília blog (http://marcelotorres.zip.net).
De repente, cá estava eu nesta bela cidade de retas e curvas, endereços lógicos, cartesianos, cheios de siglas e números; endereços que chegam a dar tédio e raiva de tão lógicos, racionais, exatos.
Ao chegar aqui e me deparar com setor disso, setor daquilo - tudo certinho, bonitinho, organizado, sem precisar perguntar um ponto de referência para chegar a algum endereço -, não sabia se era a cidade que era estranha ou se eu é que era um estranho no pedaço.
O brasiliense costuma dizer que sua cidade é normal, estranhas são as outras. Dependendo do referencial, ele tem razão. Aqui, depois que se acostuma, você vê que isso tudo faz sentido - e como faz.
Familiarizado com as ruas personalizadas da Bahia de todos os santos, eu me senti um capiau na capital futurista do eterno país do futuro. Senti-me um estranho numa cidade estranha aos meus olhos.
Seria a identificação na estranheza? Acho que sim, eu viria saber depois.
A verdade é que, antes de chegar aqui, eu nunca havia parado para imaginar o que seria uma cidade sem rua, sem avenida, sem praça, sem travessa, sem esquina, sem bairro. É isso mesmo! Brasília não tem nada disso!
Nunca pensei que pudesse ir a um endereço desconhecido sem perguntar "é perto de quê?" ou "Qual é o ponto de referência?" Sim, porque em Salvador o endereço ou fica perto de uma igreja, ou é vizinho de um supermercado, ou fica na subida de uma ladeira, ou depois da sinaleira à esquerda.
Em Brasília, não. Basta uma sigla, um número, uma letra e outro número e pronto! SQS 304 E 205. Todo brasiliense parece ter nascido sabendo que se trata da quadra 304 Sul, bloco E, apartamento 205.
Apesar de pequeno, só 10 caracteres, este é incrivelmente um endereço completo, exato, preciso. É mais fácil do que saber o nome do edifício. Aliás, em Brasília quase todo edifício tem um nome, mas ninguém sabe - nem mesmo o morador – e não precisa saber.
Nos lagos Sul ou Norte, basta SHIS QI ou QL e quatro dígitos que o endereço estará completo e absolutamente achável. Ninguém tem dúvida do que seja um endereço tipo "SHIS QL 21-2-3" ou "SHIN QI 10-7-6".
Trata-se de endereços do Lago Sul e Lago Norte, respectivamente. SHIS significa Setor de Habitações Individuais Sul, ou seja, Lago Sul. SHIN é a mesma coisa, sendo que o N é de Norte (Lago Norte).
QL é Quadra do Lago e QI é Quadra Interna. E os números indicam, pela ordem: quadra, conjunto e casa. Se você mandar uma carta para "João Silva, QL 22-7-9, Brasília", chega lá rapidinho, não precisa nada mais.
Com um mês e pouco aqui, você acaba aprendendo e achando tudo muito fácil também. Você fica batizado, entrou nos eixos, virou candango. E ai de você que não aprenda logo as coordenadas...
Em Brasília, se você perguntar "É perto de quê?", a pessoa pode lhe achar um ET, um louco, um debilóide. Aliás, outra coisa difícil é alguém parar outrem na "rua" para perguntar por um endereço. Muito dificil.
Mas Brasília tem seus pontos de referências, que saem na ponta da língua de todo e qualquer morador. É um tal de Eixão pra lá, eixinho pra cá, W3, L2, L4, essas esquisitices de letras, siglas e números.
O problema é que a explicação é sempre complicada.
O morador de Brasília acha que tudo é muito fácil - e óbvio -, mas o visitante não entende bulhufas do turbilhão de informações que lhe são passadas em bombardeio.
"De um lado tem as pares, duzentas, quatrocentas, seiscentas, oitocentas", explica o anfitrião. "Do outro, as ímpares, novecentas, setecentas, quinhentas, trezentas", conclui ele, crente de que se fez por entender.
Pela explicação, você pensa que de um lado só tem par e do outro só tem ímpar, e não é assim. De um lado ficam as quadras que começam com dígito par (de 201 a 216, de 401 a 416...) e do outro ficam as que começam com dígito ímpar (de 101 a 116, de 301 a 316...).
Se você levar ao pé da letra, ou melhor, ao pé do número, constará que tanto num lado como em outro há pares e ímpares. Outra coisa engraçada é que os anfitriões falam a seqüência completa das pares. Quando vai citar as ímpares, eles não dizem a última...
- Novecentas, setecentas, quinhentas e trezentas.
E você, na levada, fica esperando eles falarem das centas, mas eles não dizem, evitam, pensando que é "errado" (se as "centas" não estão no dicionário, as "duzentas", "trezentas", "quinhentas" também não estão).
Eu só sei que é muita informação para um baiano só. Afffff!!!!! Era muita coisa para minha cabecinha, tudo despejado de uma vez. Eu ficava sem nem saber por onde começar, não sabia nem o que perguntar...
Chegava uma hor da explicação que eu já estava pensando em voltar. Não pra Bahia, mas para o ensino fundamental, para um supletivo de 1º grau. E o anfitrião, sem saber da sua angústia, lhe dá um golpe de misericórdia.
- Não tem erro, é tudo muito fácil.
E aí, se tudo é muito fácil e você não sabe, então você se sente um burrico, um asno, um orelhudo.
Quadras comerciais e residenciais, entrequadras, superquadras, blocos, asas, eixos, eixão, eixinhos, setores, números pares e ímpares... Em meio a tudo isso, no terceiro dia aqui, estava eu procurando a quadra 309 Norte.
- É nas ímpares - me orientou aquele que seria a anfitriã.
E lá fui eu. Entrei na Asa Norte e fui seguindo placa e mais placa, até chegar até a 209. Da 209, um número ímpar, caí direto na 409, outro número ímpar, sem passar pela 309, que na minha ideia ficaria no meio das duas - mas não ficava.
Depois de rodar feito um doido, parei perdido e liguei para baiana brasiliense que me convidara.
- Onde cê tá? - ela atendeu.
- Passei pela 209, já tô na 409 e não vi a 309...
- É do outro lado, cê tá nas pares...
- Não, eu tô nas ímpares.
- Entenda, Marcelo, aí ficam as pares...
- Ué, mas 209, 409 não são ímpares, não?
- Não, 209 é par, fica nas duzentas...
- Peraí, em qualquer lugar, 209 é ímpar...
- Não, aqui em Brasília é par, é a lógica da cidade...
- Que lógica é essa?
E ficamos nesse é par, é ímpar, é par, é ímpar - até a bateria do meu celular descarregar e eu voltar para casa, desistindo do encontro, triste, me sentindo um traste, um nada. Nem sei como acertei voltar para a quitinete onde estava naquela primeira semana. Solitário, não tive ninguém para perguntar.
No dia seguinte, porém, a primeira coisa que fiz foi falar para os colegas de trabalho sobre a minha odisséia noturna pelas ruas, ou melhor, pelas quadras pares e ímpares.
Eles juntaram uns dez. Eles riram, riram muito. Mas fizeram fila para me explicar tudo, tin-tin-tin por tin-tin-tin, quadra por quadra. Do alto do 21º andar de um prédio no SBS.
E foi assim que fui entender essas "lógicas" brasilienses. Aí, meio sem jeito e sem graça, liguei para Flavinha e acertamos os ponteiros, fizemos as pazes, entre risadas pares e ímpares.
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