sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Não brinque com sua saúde

Infarto feminino

A mulher comentou que não se sentia bem. Sentia dor nas costas. Foi deitar-se um pouco até que passasse. Mais tarde, quando fui ver como ela estava, o marido a encontrei sem respiração. Não a puderam reviver.

No hospital o marido falou ao médico: "Eu sabia que os ataques cardíacos nas mulheres são diferentes, mas nunca imaginei nada como isto.

E descreveu o seguinte; "Sabia que os ataques cardíacos nas mulheres raramente apresentam os mesmos sintomas "dramáticos" que anunciam o infarto nos homens?" Referia-se à dor intensa no peito, o suor frio e o desfalecimento (desmaio, perda de consciência) súbito que eles sofrem e que vemos representados em muitos filmes...

Para que saibam como é a versão feminina do infarto, uma mulher que experimentou um ataque cardíaco contou sua história:

"Eu tive um inesperado ataque do coração por volta de 22h30min, sem haver feito nenhum esforço físico exagerado, nem haver sofrido algum trauma emocional que pudesse desencadeá-lo. Estava sentada, muito agasalhada, com meu gato nos joelhos vendo novela.

Um pouco mais tarde, senti uma horrível sensação de indigestão, como quando estando com pressa. Comi um sanduíche, engolindo-o com um pouco de água. Essa foi minha sensação inicial. O único problema era que eu não havia comido nada desde às 17h30min.

Depois, desapareceu essa sensação e senti como se alguém me apertara a coluna vertebral (pensando bem, agora acredito que eram os espasmos em minha aorta). Logo, a pressão começou a avançar para o meu externo (osso de onde nascem as costelas no peito). O processo continuou até que a pressão subiu à garganta e a sensação correu, então, até alcançar ambos os lados de meu queixo.

Tirei os pés do puf e tratei de ir até o telefone, mas caí no chão. Levantei-me apoiando em uma cadeira e caminhei devagar até o telefone para chamar a emergência. Disse-lhes que acreditava que estava tendo um ataque cardíaco e descrevi meus sintomas.

Tratando de manter a calma, informei o que se passava comigo. Eles me disseram que viriam imediatamente e aconselharam deitar-me perto da porta, depois de destrancá-la para que pudessem entrar e me localizar rapidamente.

Segui suas instruções, me deitei no chão e, quase imediatamente, perdi os sentidos. Acordei com o cardiologista me informando que havia introduzido um pequeno balão em minha artéria femoral, para instalar dois "stents", que mantivessem aberta minha artéria coronária do lado direito.

Graças as minhas explicações precisas, os médicos já estavam esperando prontos para atender-me adequadamente quando cheguei ao hospital".

Dicas importantes

1. Dizem que, muitas mais mulheres que homens morrem em seu primeiro (e último) ataque cardíaco porque não identificam os sintomas e/ou os confundem com os de uma indigestão.

CHAME a AMBULÂNCIA, se sente que seu corpo experimenta algo estranho. Cada um conhece o estado natural (normal) de seu corpo. Mais vale uma falsa emergência' do que não atrever-se a chamar e perder a vida.

2. O tempo é importante, e as informações precisas também.

3. Não acredite que não possa sofrer um ataque cardíaco porque seu colesterol é normal ou 'nunca teve problemas cardíacos’.

Os ataques cardíacos são os resultados de um stress prolongado, que faz com que nosso sistema segregue toda classe de hormônios daninhos, que inflamam as artérias e tecido cardíaco. Por outro lado, as mulheres que estão entrando na menopausa, ou já a ultrapassaram, perdem a proteção que lhes brindava os estrogênios, pelo que correm iguais risco de sofrer mais problemas cardíacos do que os homens.

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