O conto da guitarra (Ou da máquina de fazer dinheiro)
O maior vigarista de que se tem notícia "trabalhava" na França e usava o nome de Conde Victor Lustig (até hoje, não se sabe seu nome real). Foi um dos primeiros, a aplicar o que nossos policiais denominam "conto da guitarra". É aquele golpe em que o criminoso vende uma máquina para falsificar dinheiro, mas que realmente não funciona.
O Conde agia assim: Escolhia a vítima, riquíssima, que freqüentava uma praia na Coté D'Azur. Registrava-se num hotel defronte à praia e sentava-se bem próximo do milionário. Ia acompanhado de uma mulher lindíssima e exuberante que ficava olhando, de forma furtiva e com ar sensual, na direção da futura vítima.
Enquanto isso o Conde rasgava os inúmeros telegramas que um funcionário do hotel ia lhe entregando freqüentemente. Querendo se aproximar da mulher, o otário escolhido ia perguntar, se desculpando, porque rasgava tantos telegramas. O Conde explicava "sou homem de negócios, estou sofrendo de tensão nervosa e meu médico sugeriu que tirasse férias; se abrir e ler os telegramas vou voltar a ter problemas com os nervos".
Ficaram amigos, almoçavam e jantavam juntos até que um dia, depois de várias taças de vinho, a vítima insistiu em saber sobre os negócios do Conde. Fingindo-se embriagado o Conde confessou que falsificava dólares com uma máquina especial. Devido à insistência, concordou em mostrar a máquina. Colocou papel e tinta, ligou e saíram dólares perfeitos, inclusive com numeração alternada. As notas eram boas porque verdadeiras, previamente colocadas na máquina.
Pressionado, o Conde concordou em vender a máquina, por altíssimo preço. Recebeu, sumiu e nenhuma outra nota foi produzida. Como reclamar na polícia a compra dessa máquina que não funcionava?
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
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