A festa do Chicão
Cansado da agitação da vida urbana, Celso larga o emprego, compra um pedaço de terra no Amazonas e se muda para lá. Ele vê o carteiro uma vez por semana e vai à mercearia uma vez por mês. No mais, é paz e tranqüilidade.
Seis meses depois, em dezembro, alguém bate na porta. Celso abre e vê um homem barbudo, enorme, que diz: "Meu nome é Chicão, seu vizinho, 7 léguas daqui. Festa de Natal lá em casa, sexta-feira. Começa às cinco."
Celso se entusiasma: "Ótimo, depois de seis meses por aqui, na solidão, nada melhor que isso. Muito obrigado, vou sim."
Chicão começa a ir embora, pára e diz: "Seguinte: vai rolar bebida."
"Sem problema. Eu topo."
Novamente Chicão começa a ir embora, mas pára e diz: "Olha, também pode ter briga."
"Sem problema, eu me dou bem nesses lugares. Mais uma vez obrigado. "
Chicão continua: "E pode ter sexo meio selvagem..."
"Também não é problema. Eu estou aqui faz 6 meses. Mais um motivo para ir. E, aproveitando, me diz uma coisa: qual é o traje?"
Chicão: "Cê que sabe. É só nós dois... "
sábado, 11 de abril de 2009
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